Criado para facilitar a vida das agroindústrias familiares, o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf), ainda não engrenou. O mecanismo permite que o produtos de origem animal e vegetal e industrializados pelas agroindústrias familiares, sejam vendidos fora do município de origem. Sem essa credencial, é necessário buscar autorização, via Secretaria de Estado de Agricultura, toda vez que se participa de uma feira ou de um evento em outros municípios ou feiras, como a Expointer, Expoagro, por exemplo.

Atualmente, são 34 agroindústrias familiares constituídas em Venâncio Aires, das quais, 24 têm o selo Sabor Gaúcho. “Porém, somente as que industrializam produtos de origem vegetal podem vender para outros municípios. As demais, somente dentro de Venâncio Aires”, observa o chefe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar Vicente Fin. Ele explica que o selo Sabor Gaúcho é dado àquelas agroindústrias familiares que atendem a parte da Vigilância Sanitária, como as de origem vegetal, onde a maioria dos municípios têm convênio com o Estado, por meio da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e tendo o alvará sanitário, podem comercializar para outros municípios.

A adesão ao Susaf será um grande avanço e uma grande conquista para nós”, Ademir da Silva – proprietário de agroindústria familiar produtos cárneos 

Foto: Edemar Etges / Folha do MateMel é um dos produtos de origem animal que também enfrenta entraves para vendas a outros municípios
Mel é um dos produtos de origem animal que também enfrenta entraves para vendas a outros municípios
Foto: Edemar Etges / Folha do Mate/ArquivoFMAgroindústria de Ademir da Silva é especializada na industrialização de embutidos
Agroindústria de Ademir da Silva é especializada na industria