Com informações de Rui Borgmann / AI Prefeitura .

Preocupados com as cheias que castigam os moradores da cidade baixa, estudantes do IFSUL criaram um software de monitoramento do nível das águas do Arroio Castelhano. O protótipo foi apresentado na Mostra Venâncio-Airense de Cultura e Inovação, na última semana, no Pavilhão de Eventos São Sebastião Mártir. O objetivo é atrair investidores e colocá-lo em prática como forma de antecipar uma possível inundação, auxiliando a população afetada e a Defesa Civil.

Foto: Rui Borgmann / AI PrefeituraProtótipo foi apresentado durante a Movaci
Protótipo foi apresentado durante a Movaci

O prefeito Airton Artus conheceu o projeto elaborado pelos alunos Cauê Gass e Frederico Gassen, sob a orientação dos professores Marcelo de Barros e Valmor Frantz, e apoiou a

Foto: Rui Borgmann / AI PrefeituraPrefeito Airton Artus conheceu o projeto desenvolvido pelos alunos e aprovou a ideia
Prefeito Airton Artus conheceu o projeto desenvolvido pelos alunos e aprovou a ideia

iniciativa. O programa consiste no desenvolvimento de um sistema que contém uma conexão entre o computador e uma placa eletrônica microcontrolada. Quando a água vai alcançando os níveis, sinais são emitidos em tempo real na tela do computador.

Outro projeto que está sendo elaborado tem o intuito de fazer com que o aparelho emita um sinal nos próprios celulares dos moradores quando há níveis de risco de inundação. Para isso seria desenvolvido um site e aplicativos para que o morador possa saber o nível do arroio dentro da própria casa.

A ideia de criar o sistema foi motivada após o Município ser atingido por uma brusca inundação no dia 29 de julho de 2014. A Defesa Civil estimou uma perda de R$ 10 milhões, considerando danos de estrutura de prestação de serviços essenciais como a agricultura, indústria e comércio. Na época, três mil famílias foram atingidas pelo transbordamento do Arroio Castelhano.

“Começamos a desenvolver o projeto este ano. Tivemos a visita de representantes da Defesa Civil para trabalharmos juntos e realmente conseguir implementá-lo no Arroio Castelhano”, disse Cauê. O equipamento é de baixo custo e de alta versatilidade, segundo os professores e os ‘cientistas mirins’. O professor Valmor Frantz acredita que o custo para desenvolver e instalar o sistema não chega a R$ 10 mil. Para isso a ideia é apresentar o projeto aos órgãos públicos e empresas.