Amvarp define novo presidente em fevereiro

A Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (AMVARP) realiza no fim de fevereiro reunião para definição da nova presidência da entidade. Atualmente a entidade é liderada pela prefeita de Vera Cruz, Rosane Petry (PP).

Conforme acordo partidário, a entidade é liderada por siglas com mais representatividade na região. O primeiro ano de legislatura, o PP indicou o presidente, já que Santa Cruz do Sul, sendo o maior município do Vale do Rio Pardo, deveria assumir a entidade, porém, o prefeito Telmo Kirst não quis ser nomeado. Em 2014 o PMDB é quem indica um nome para presidência. São quatro municípios administrados pela sigla no Vale. Estão cotados para assumir a entidade, Paulo Roberto Butzge, prefeito de Candelária, Clairton Wegmann de Sinimbu, Clécio Halmenschlager de Vale do Sol e Fernando Henrique Schwanke de Rio Pardo.

Este, não deve assumir a Associação por ser presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Pardo. Porém, se nenhum representante do partido quiser assumir a presidência, a definição pode ser via votação.

O prefeito de Venâncio Aires, Airton Artus, no ano passado, manifestou o desejo de liderar a entidade, porém, o PP teria que definir. O partido optou por indicar Rosane. Desta vez, novamente cabe ao partido tomar a decisão de quem será nomeado para liderança da entidade.

Artus não cogita buscar o cargo de presidente neste ano. Para ele, se o seu nome surgir como opção poderia assumir o cargo. “Não é algo que almejo agora, hoje as associações representativas dos municípios não têm conseguido trabalhar suas demandas com os governos estadual e federal, há uma certa dificuldade em demonstrar força. O mesmo está ocorrendo com a Federação das Associações do Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). As nossas reivindicações coletivas não estão surtindo efeito como sistema de pressão para resolução dos problemas que as nossas cidades vêm enfrentando.”

O chefe do Executivo municipal é o atual representante da Amvarp na Câmara Setorial do Tabaco. Para ele, a entidade vive um momento de harmonia entre prefeitos, sem disputas entre partidos. “Esta harmonia é importante para o desenvolvimento de todas as funções do grupo, buscar desenvolver um trabalho pela nossa região. Isso é a democracia, todos tem voz. Porém, temo que cada vez mais as associações de municípios irão perder sua força de luta.”Para Artus, os contatos entre governo e municípios será feito de forma direta entre órgãos e lideranças políticas. “Cada vez mais teremos menos contatos com os líderes do Governo Federal e Estadual, essas relações serão mais amplas com os próprios partidos e com agencias e órgãos de governo.”

A última reunião realizada em 2013 ocorreu em Vera Cruz, no início de dezembro. No encontro, ficou definida algumas ações para este ano. Seguem na pauta de reivindicações dos prefeitos da região, a duplicação da RSC-287, a construção de um Pronto Socorro Regional e ampliação de serviços em saúde. Além disso, os municípios buscam uma ampliação dos recursos repassados pelo Estado para o custeio do transporte escolar.