Demissões, corte de gastos, paralisação de investimentos, são algumas das medidas que fazem parte das Administração Municipais a cada fim de ano. Em 2014, estas ações chegaram mais cedo e preocupam prefeitos, que lutam para equilibrar as contas e fechar o ano sem dívidas. Pensando de maneira conjunta, a Associação dos Municípios do Vale do Rio Parde (Amvarp) realiza reunião para discutir medidas que possam colaborar com o cenário econômico dos municípios.
Os prefeitos integrantes da Amvarp se encontram hoje para mais uma reunião ordinária. No auditório do Parque Municipal do Chimarrão, a partir das 10h, os representantes dos municípios da região buscam discutir temas que possam colaborar com a situação financeira das prefeituras. Além disso entre as pautas estão, avaliação da 6ª Conferência das Partes para o Controle do Tabaco (COP 6) e divulgação dos Seminários de Boas Práticas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e Estadual de Coredes. A reunião de hoje será liderada pelo presidente da entidade, e prefeito de Candelária, Paulo Butzge.
A maior mobilização nas prefeituras atualmente é de melhorar o equilíbrio de caixa, já que a maioria das administrações municipais no Vale do Rio Pardo decretou turno único, ou realizou medidas para diminui o número de cargos comissionados, reduziu despesas além de paralisou obras. Pelo menos até o fim do ano, este será o cenário em grande parte do estado, já que os recursos das prefeituras estão cada vez mais escassos e as responsabilidades financeiras aumentando.
Para o prefeito de Venâncio Aires, Airton Artus, é importante a Amvarp defender projetos que já estão tramitando no Congresso ou junto ao Governo Federal, para melhorar a situação financeira das prefeituras. “Pleitos que já estão em andamento, como a votação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), com o repasse de mais 1% sobre o valor final, que está parado para votação, a situação dos royalties do petróleo, que está parado no Supremo Tribunal Federal e a emenda 29, que trata sobre os recursos destinados para custeio da saúde pública, são alguns das ações que podem colaborar com os municípios.”
De acordo com o chefe do Executivo venâncio-airense, se estes pleitos forem garantidos, o caixa das administrações municipais devem se equilibrar. “Estas causas devem ser abraçadas pela nossa entidade, junto com a Confederação Nacional dos Municípios, que tem defendido um maior repasse de recursos para as prefeituras,” ressalta.