
“Fazer cinema é diferente dos outros trabalhos, pois acredito que seja um trabalho mais minucioso”, afirma Angela Heinen, que morou em Venâncio Aires desde o seis anos. Com 36 anos, ela se prepara para estrear no cinema em ‘Procura-se’.
Natural de Vera Cruz, foi na Capital do Chimarrão que ela dirigiu três espetáculos ‘A Bruxinha que era boa’, ‘Alice no País das maravilhas’ e ‘Era uma vez um homem que ainda sonhava’ a frente do Espaço Kriativo de Atores (EKA).
Em entrevista à Folha do Mate, a Buba, como era conhecida no município, conta que tudo começou logo após a formatura em Jornalismo em 2004. “O envolvimento com o cinema iniciou nos cursos de televisão que fiz, muitas vezes ocorre a produção de curtas-metragens, e foi assim que eu comecei, gravando dois curtas”, relembra. Com o trabalho, novas oportunidades surgiram, entre elas, a participação no longa Diva, onde interpretou uma namorada do ator José Mayer. “No ano passado fui chamada para fazer uma participação no longa To Ryca”, conta. E em fevereiro começou a gravar um novo projeto no cinema com o filme Procura-se, que sera filmado em Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Teatro
Envolvida com o teatro desde os 12 anos, foi em 2005, no Rio de Janeiro que se profissionalizou. Com isso, teve a oportunidade de fazer participações em peças, em novelas e séries da rede Globo. “Também participei do canal do YouTube do Porta dos Fundos, fiz mais de 50 publicidades nacionais e internacional e agora estou interpretando também no cinema nacional”, salienta.
Ela garante que a motivação é conhecer todas os meios de trabalho que envolvem o teatro. “Quando você começa no teatro não faz ideia do leque de oportunidade que pode aparecer. O cinema é uma coisa mais distante, pois os núcleos de trabalho são diferentes. Mas os testes e os trabalhos vão aparecendo e cabe a cada ator decidir o caminho que ele tem vontade de experimentar e trabalhar”, diz.
Filme: Procura-se Baseado em uma história real, a mais nova produção audiovisual da Focu Produções é dirigido pelo ator e diretor Felipe Cunha, que também assina o roteiro, em parceriacom a antagonista Angela Heinen, conta de forma lírica e suave, a dramática história de uma portadora de Alzheimer, buscando destrinchar por outras perspectivas, mais afetivas e menos dolorosas, essa doença que afeta cerca de 35,6 milhões de pessoas em todo mundo. Perdida em meio aos seus pensamentos e recortes de tempos que não voltam mais, dona helena (Wilma Henriques) é surpreendida pela notícia da viagem repentina para o exterior de seu neto (José Vilaça). Até então, seu único familiar presente no seu convívio. é nesse contexto, que, Laura (Angela Heinen), é contratada para cuidar de Helena. De origem humilde, com dificuldades financeiras, a aspirante atriz do Teatro Municipal, com a ajuda de sua melhor amiga, Gabriela (Marjorie Gerardi), se desdobra para conciliar os seus estudos com a jornada de cuidadora. Em meio a esse convívio emocionante e conturbado, ambas descobrem que no amor, nem tudo se esquece.