Foi apresentado nesta sexta-feira o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Ferrovia Norte-Sul, entre Rio Grande (RS), Chapecó (SC) e Panorama (SP), no auditório Mercosul, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
O encontro teve a presença do ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e do Secretário de Transportes e Mobilidade do Estado, Pedro Westphalen, e foi realizado pela Fiergs e Bancada Federal gaúcha, liderada pelo deputado federal Giovani Cherini (PDT).
O trecho gaúcho da ferrovia deverá abranger 29 municípios, entre eles Seberi, Palmeira das Missões, Panambi, Cruz Alta, Júlio de Castilhos, Santa Maria, Cachoeira do Sul, Cristal e Rio Grande.
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O sonho da ferrovia Norte-Sul começou a ser construído há 25 anos. Depois de duas décadas paradas, as obras foram retomadas em 2007. Ao todo, o projeto prevê 4,5 mil quilômetros de trilhos, ligando Barcarena, no Pará, a Rio Grande, no Rio Grande do Sul. A proposta é interligar a malha ferroviária e diminuir custos de transporte, conectando quatro regiões e nove estados brasileiros. Atualmente, ela opera no trecho entre Anápolis (GO) e Palmas (TO), com 855 quilômetros.
O presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum,destacou em seu discurso o empenho feito pelos parlamentares gaúchos, estaduais e federais, nas primeiras manifestações em busca de viabilização da ferrovia no Estado. “Há dez anos iniciamos essa discussão, eu, o deputado federal Sergio Moraes (PTB), e o na época vereador de Santa Cruz do Sul, hoje deputado estadual, Marcelo Moraes (PTB).”
A partir disso foi criada a Frente Parlamentar, que atualmente é liderada pela deputada Zilá Breitenbach (PSDB) na Assembleia, que luta para que a ferrovia Norte-Sul seja de fato mais um ponto de desenvolvimento econômico para o Rio Grande do Sul. “Já temos o traçado, agora precisamos buscar investimentos para que se torne realidade”, disse o presidente da AL.
