Área da Fundação Ambiental será usada para projetos da Prefeitura

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A Fundação Ambiental de Venâncio Aires (Favan) deverá ser extinta. Uma reunião no dia 22 de junho deverá encaminhar os trâmites legais do término das

Foto: Edemar Etges / Arquivo FMPavilhões, de 600 metros quadrados, deverão ser destinados para as incubadoras tecnológicas
Pavilhões, de 600 metros quadrados, deverão ser destinados para as incubadoras tecnológicas

atividades. Além disso, o repasse da área de 18,5 hectares da entidade em Linha Ponte Queimada à Prefeitura, também deverá estar na pauta.

Com as tratativas em andamento, entre a entidade, a administração municipal e também o Governo do Estado, há alguns meses, o Poder Público já tem planos para a ocupação do local. A consolidação do repasse deve ser concretizada após o projeto passar pela Câmara de Vereadores e ser aprovado pelos parlamentares.

O objetivo é formar um complexo com diversos projetos ambientais, entre eles, estão um hortoflorestal, centro de proteção a animais e incubadoras tecnológicas, que ocupariam os prédios de 600 metros quadrados, onde eram armazenados os resíduos industriais sólidos das empresas associadas. Para isso, segundo o prefeito Airton Artus, será convidada para vir a Venâncio a presidente do Badesul (Agência de fomento vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia), Susana Kakuta, que tem grande envolvimento em questões ambientais no Vale dos Sinos. “Claro que ao receber a área, o Município terá alguns compromissos na área ambiental, com um viveiro de plantas, um hortoflorestal”, adianta Artus. 

Além disso, está prevista a criação de centros de vocações e de recuperação de drogados. “Isso já poderia começar a funcionar na sede social da Favan, de forma provisória, até que se construa um prédio adequado.”

Finalidade ficou obsoleta

A Favan foi criada em Venâncio em 1997 por um grupo de empresários devido a falta de um local adequado para depositar os resíduos industriais sólidos produzidos pelas empresas do município e a preocupação com a natureza. Durante os quase dez anos, a fundação também solicitava análises periódicas no lençol freático para verificar a qualidade da água.

No entanto, mudanças ocorridas ao longo dos anos a cerca da destinação dos resíduos por parte das empresas associadas à fundação são os principais motivos para a extinção da instituição. Os resíduos sólidos, considerados de risco 1, não podem ser descartados no lixo comum das empresas. Com isso, surgiu a entidade. No entanto, como explica o prefeito, o trabalho de recolhimento passou a ficar a cargo de outras empresas especializadas no serviço. “Com o tempo barateou muito fazer um contrato com empresas prestadoras de serviços que buscam na empresa esses resíduos, então a finalidade da entidade ficou obsoleta.”

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