O prefeito Airton Artus projeta para os próximos dias um novo decreto de contenção de recursos. Um grupo será formado na Administração Municipal para estudar formas de diminuir gastos e garantir a abertura de novos postos de saúde e escolas infantis.
O decreto deverá ser publicado até o início de março. Ele visa garantir a abertura das novas creches e postos de saúde de Venâncio Aires. Conforme previsão inicial, o objetivo da medida é de garantir uma economia de R$ 5 milhões aos cofres públicos.
Corte em cargos não são projetos neste primeiro momento. “Desligamento de funcionários não estão sendo previstos, irão ocorrer somente se necessário,” ressalta Artus.
Um plano para aumentar o rigor nas compras do município será implantado, na busca por alcançar a economia desejada. Somente serão permitidas compras necessárias para manter as operações normais da máquina pública. “Só será permitido o gasto com itens estritamente necessários, qualquer novo investimento precisará passar por análise do grupo formado para estudar o repasse de verba,” salienta.
Um conselho será formado para analisar todas as demandas, e evitar gastos extras para o caixa único do município. A previsão é de que a Secretaria Geral de Governo ficará responsável pelas ações, sob supervisão do gabinete do prefeito.
Precaução
Para o Chefe do Executivo municipal, as medidas que serão anunciadas, devem buscar precaver o orçamento municipal para o ano de 2014. A proposta visa garantir a continuidade dos trabalhos de todos os setores municipais e obras já programadas para os próximos meses. Com a economia projetada, não será necessário deixar de efetuar investimentos nem encerrar programas já implantados.
Custeio
O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, analisa que a decisão do prefeito de Venâncio Aires é necessária, pois evita o cancelamentos de serviços essenciais para a população. “Atualmente as prefeituras para manter os serviços e ter garantia de recursos para o custeio, estão efetuando ações para a redução de cargos de confiança, investimentos e projetos não prioritários,” afirma Ziulkoski.
“Atualmente não tem como os prefeitos cumprir com todos os serviços, já que a União e os Estados não repassam recursos para o custeio de serviços básicos, eles querem construir mas não querem ajudar a manter,” ressalta.
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