A partir de segunda-feira, 3 de junho, a Secretaria de Saúde de Venâncio Aires vai contar com um novo titular. Celso Artus, ex-prefeito de Venâncio Aires, médico pediatra e irmão do prefeito Airton Artus, foi confirmado ontem como o novo secretário. Desde o dia 1° de janeiro, quando prefeito e vice foram empossados para o segundo mandato, a Saúde estava sendo respondida pelo próprio prefeito, que também é médico.
Celso Artus confirmou o convite e disse que vai se manifestar sobre o “novo desafio” na próxima semana. Conforme o prefeito Airton, a decisão de nomear um novo titular para a secretaria que chamou de “espinha dorsal da prefeitura”, vem ao encontro das diversas frentes de trabalho e investimentos que vem sendo feitos na área. “Vinha ficando difícil eu acumular essa função, mesmo com o ótimo trabalho que a Rosane da Rosa (secretária-adjunta) e o o Rodrigo Silva (assessor administrativo) vem fazendo”, destaca.
Airton explica que a equipe de governo vinha procurando um profissional que fosse médico, tivesse perfil de gestor e pudesse cumprir a carga horária de oito horas diárias, o que era difícil, pois a maioria faz atendimento na rede pública e particular. “Agora surge essa disponibilidade, com o perfil de quem é médico e foi prefeito”, frisa.
Esta será a segunda secretaria que Celso Artus vai assumir na administração do irmão. Antes da Saúde, o ex-prefeito respondeu, no primeiro mandato de Airton e Giovane, o cargo de secretário Geral de Governo, mas pediu exoneração em março de 2011.
METAS
Novo secretário e novas metas. Conforme o prefeito Airton Artus, Celso terá muitas metas, entre elas, a atração de novos médicos para postos de saúde; a contratação da administração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA); suprir demandas antigas, como a das cirurgias eletivas e; intermediar recursos com governos estadual e federal. Uma nova proposta que está sendo estudada é a mudança no quadro de pessoal da Saúde, instituindo novas formas de contrato. A ideia, adiantou o prefeito, é incluir a possibilidade de contratos de apenas duas horas diárias. Para Airton, com isso, seria possível manter atendimentos de médicos especialistas que atuam na área privada, com contratos de 10, 20 e 40 horas semanais.