Pagode, sertanejo, pop, gospel, reggae? A maioria já fez suas apostas e a expectativa para saber os nomes que estarão no palco do Poliesportivo na edição de 30 anos da Festa Nacional do Chimarrão, que ocorre de 5 a 8 e de 11 a 15 de maio, chega ao fim nesta noite.
Na Life Music Hall, a comissão organizadora da Festa irá divulgar o nome dos cinco shows nacionais e outras 11 atrações, como espetáculos tradicionalistas, culturais, humorísticos e teatrais, divididos entre o Chimarródromo e o Poliesportivo. O evento, de hoje, se inicia às 20h e é aberto para autoridades, apoiadores, comissões organizadoras e imprensa.
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Os valores dos ingressos e pontos de venda também serão anunciados no evento. A realização dos shows da Fenachim 30 Anos tem a parceria de Django Promoções e da AM9 Produções, responsável pelos projetos via Lei Rouanet.
Segundo o coordenador da Comissão de Shows da festa, Luiz Paulo Assmann Júnior, bandas municipais, regionais e estaduais também irão animar os bailes ao longo da festa.
Hoje, também serão apresentados ao público os trajes típicos das soberanas, rainha Daiara Stein e princesas Gabriela Hantt e Nayara Simões. Os vestidos foram idealizados pela designer de moda Deise Dessbesell. A responsável pela confecção dos trajes é a estilista santa-cruzense Joana Tornquist.
Tenho certeza que as escolhas foram boas dentro do que estávamos procurando. Não podíamos fazer loucura para dar prejuízo para a Festa”, Luiz Paulo Assmann Júnior.
Escolhas passaram por critérios
A cada edição da Festa as apostas e desejos do público, por determinados artistas é vasto. Mas nem sempre as expectativas são correspondidas. E com isso, surgem críticas e as frustrações, e poucos levam em conta o que realmente está por trás da escolha dos shows. A comissão organizadora da Festa conta nesta edição com a parceria da AM 9 Produções e Django Promoções. Assim, a comissão de shows avaliou e definiu as apresentações nacionais e regionais em parceria com as duas empresas. “Avaliamos todas as possibilidades de shows para a Festa, discutimos com muito critério todos os casos”, explica o coordenador da comissão, Luiz Paulo Assmann Júnior.
Segundo ele, a situação financeira e valores foram os principais pontos que pesaram nas escolhas. “Alguns shows esbarraram nos valores do cachê e sendo assim pela capacidade do Poliesportivo teríamos que cobrar ingressos absurdamente caros, que neste momento de crise seria inviável. Então, quando contratamos levamos em consideração cobrar ingressos que estivessem dentro da realidade.”
Assmann Júnior ainda salienta que foi feita uma pesquisa sobre os artistas que estavam sendo cogitados. “Fizemos uma pesquisa para ver se os artistas estavam levando público nos shows, porque tudo é momento. Então, em cima destes dados fazendo uma relação do que está levando público e com o cachê dentro das nossas possibilidades, fizemos a contratação.” O coordenador da comissão lamenta que certamente haverão críticas, mas enfatiza que serão belas apresentações que lotarão o Poliesportivo. “é óbvio que não vamos agradar a todos, mas trabalhamos duro para trazer os melhores shows que estavam na nossa realidade. Tenho certeza que a comunidade vai gostar e vai prestigiar todos os shows.”
