No dia 15 de outubro, o Frigorífico do Sul retomou a linha de abate de animais após cumprir com ajustes de conduta exigidos pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Em agosto deste ano, a empresa foi inspecionada pela força-tarefa dos frigoríficos gaúchos, ocasião em que foi interditada pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério da Economia (ME) por riscos iminentes aos empregados.
Alguns setores da fábrica, como descarga, recepção, atordoamento e abate estavam paralisados desde então, dependendo de adoção de medidas que atendessem as exigências, o que foi providenciado e resultou na liberação do abate.
O TAC assinado pelo frigorífico englobou obrigações de fazer em todos os setores, abrangendo aspectos de ergonomia e segurança de máquinas e equipamentos, além da reformulação de programas preventivos, como o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), bem como, a reestruturação da gestão de saúde e segurança na unidade.
A empresa, que é a maior do município, chegou a demitir alguns colaboradores por conta da paralisação parcial que aconteceu e das exigências cobradas, mas está com seu quadro de trabalhadores estável, garante a direção. A previsão é de a médio e longo prazo até recontratar alguns destes empregados dispensados.
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