Os cigarros eletrônicos estão em debate na Sexta Conferência das Partes da Conveção-Quadro para o Controle do Tabaco. Um comitê de discussões avalia se o item será classificado como um cigarro comum ou se será um produto com derivados do tabaco, sem as mesmas restrições e regulamentações especificas para os produtos com nicotina.
Os debates também levam em consideração o potencial de risco para a saúde, a partir do consumo do item. Especialmente, porque os malefícios do cigarro seriam diferentes ao produto eletrônico. As delegações dos países que estão participando da COP6, irão avaliar medidas e classificações para restringir ou não a comercialização.
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Atualmente, a maioria dos fabricantes do item eletrônico estão instalados na China, e são comercializados por em todo o planeta, entretanto, sem ainda uma classificação e avaliação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Agora, com as grandes corporações cigarreiras entrando neste segmento de mercado, os grupos de trabalho do evento mundial se apressam para tentar formalizar regras para a comercialização deste produto.
Debate Prematuro
Os debates promovidos pelo secretariado do evento mundial em Moscou classificam ser prematura as partes (países que assinaram a convenção), discutir os E-cigarros, pela falta de evidências e estudos científicos sobre os riscos para a saúde do consumidor. Sendo assim, os membros da Convenção-Quadro, formalizaram acordo para que não seja colocado em analise regulamentos para este produto, até que pesquisas científicas proporcionem uma maior clareza sobre os riscos e benefícios destes cigarros.
Além disso, deverá ser criado um grupo de analistas, com conhecimentos especializados, incluindo toxicologia, dependências, ciências do comportamento, marketing e práticas da indústria do tabaco, que deverão apresentar informações sobre o produto na COP7, que tem previsão de ocorrer na India, em 2016.
A cobertura da Folha tem o apoio de Prefeitura de Venâncio Aires, Sinditabaco, Caciva e Unisc.
