Embora pesquisas indiquem que o cinto de segurança pode diminuir a possibilidade de morte em até 75% dos acidentes de trânsito, ele não é obrigatório em todos os ônibus. A brecha, permitida em lei, levantou uma discussão sobre a segurança do trasporte de passageiros e, especialistas, inclusive, defendem uma mudança na legislação, após os acidentes que aconteceram nos últimos dias no Rio Grande do Sul, envolvendo ônibus.
Conforme o Major do Grupamento Rodoviário de Santa Cruz do Sul, Saulo Roberto Genro Filho, nos transportes coletivos está isento do uso do cinto os ônibus que transitam dentro dos municípios, por exemplo, os urbanos, e também os que vão de uma cidade a outra coletando os passageiros em todas as paradas, conhecidos como pinga-pinga. Nesses casos, além do cinto não ser obrigatório, também são permitidos um número determinado de pessoas de pé.
A obrigação do cinto, no entanto, vale para as linhas semi-diretas. Na tarde de sexta-feira a reportagem da Folha do Mate presenciou a orientação do cinto de segurança de um fiscal de ônibus que seguia da rodoviária de Venâncio para Porto Alegre. A aposentada, Ana Maria Silveira, 65 anos, não abre mão de usar o cinto de segurança. Em visita a parentes na Capital Nacional do Chimarrão, relata que costuma viajar com frequência e sempre presencia a orientação do uso dos cintos de segurança em viagens semi diretas.
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