Preocupada com o avanço do HPV entre homens e mulheres, e principalmente, o grande número de jovens infectados por esse vírus, que é considerado altamente contagioso, a vereadora Cleiva Heck (PDT), está buscando informações sobre o tema, e estudando a possibilidade de disponibilizar a vacina gratuitamente à população.
Nesta semana ocorreu uma reunião no Plenarinho João Jorge Hinterholz, para abordar a vacina do vírus HPV. Além de Cleiva, estiveram presentes, o vereador Vilson Gauer (PT), Miriam Fernanda Brustolin, representante da Distribuidora de Medicamentos Medilar; Solange Sehn, enfermeira do CADI; e os representantes do Laboratório MSD, que fabrica a vacina, Carlos Cesar Silva, Representante de Vendas e Juliano Zeredo, Coordenador de vacinas da MSD/ SC/RS.
O HPV, papilomavírus humano, nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, pode provocar a formação de verrugas na pele, e nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais), anal, genital e da uretra. As lesões genitais podem ser de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero e do pênis. A transmissão se dá predominantemente por via sexual, mas existe a possibilidade de contágio da mãe para o feto, e até mesmo de pele para pele.
Cleiva destacou que o maior problema é a falta de informação da população com relação ao tratamento e formas de contágio. “é preciso fazer uma campanha para instruir as pessoas, principalmente os pais”, ressaltou.
De acordo com a MSD, a vacina é licenciada para uso em meninos e meninas com idade entre 9 e 26 anos. No Brasil, ela está inserida no calendário pediátrico, e a Associação Brasileira de Imunização indica o uso dos 11 aos 12 anos de idade.
Partindo do ponto de que a vacina tem um valor elevado para ser adquirida pela população, e que para o governo é preferível, inclusive financeiramente, prevenir a remediar, a pedetista fará a indicação ao Executivo para que se crie um programa que garanta vacinas gratuitas à população.