Programa do PSA estimula a preservação através do plantio de árvores nativas para formar a mata ciliar (Foto: Divulgação)
Programa do PSA estimula a preservação através do plantio de árvores nativas para formar a mata ciliar (Foto: Divulgação)

O programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) desenvolvidos pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e financiada pela Corsan Aegea deve iniciar os repasses em janeiro. Em Venâncio Aires, são 18 agricultores inscritos e o número pode alcançar 22 nos próximos dias, segundo o coordenador do PSA no município, o professor da Unisc Marcelo Kronbauer.

De acordo com ele, todos os pagamentos ocorrerão em janeiro. Neste ano, o foco foi na assinatura dos contratos de todos os produtores rurais. A partir do diagnóstico das propriedades, será encaminhado o repasse a todos juntos. Kronbauer afirma que as projeções para o próximo ano são de expansões do projeto na bacia do arroio Castelhano, podendo chegar a, pelo menos, 50 produtores beneficiados. “Permitindo a valorização dos serviços ambientais prestados por um número ainda maior de propriedades rurais”, destaca.

Etapas

Neste ano, após o levantamento nas propriedades e a elaboração dos croquis, o projeto se encaminhou para etapa de assinatura dos contratos pelos produtores rurais inscritos. As atividades já realizadas em Venâncio foram apresentadas à Corsan e divulgadas à Unidade Gestora de Projetos (UGP), que é composta por representantes da Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema), Comitê das Nascentes, Emater RS/Ascar e Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR).

Saiba mais sobre o PSA

O PSA é um instrumento econômico que busca recompensar todo aquele que, em virtude de suas práticas de conservação, proteção, manejo e recuperação de ecossistemas, mantém ou incrementa o fornecimento de benefícios providos pela natureza. O Pagamento por Serviços Ambientais pode se referir a pequenos projetos locais visando espécies específicas, como também podem ser substancialmente maiores em escala geográfica e monetária, de acordo com o elemento natural que se pretende proteger e potencializar, dessa forma abrem-se inúmeras possibilidades de aplicação desta metodologia, adaptando-se a mesma a diferentes condições ambientais, sociais e financeiras de cada região.