Iniciada em meados de janeiro de 2016, se encerrou em meados de agosto, a comercialização do tabaco da Safra 2015/16. Pesquisas de campo da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) apontam para uma quebra de 24% em relação à safra anterior, ocasionada pelas condições climáticas adversas como enchente, excesso de chuva e granizo, que foram as principais.O gerente técnico da Afubra, Paulo Vicente Ogliari, afirma que a comercialização pode ser considerada 100% encerrada, mesmo que ainda haja algum produtor que tenha tabaco para entregar às fumageiras. Conforme Ogliari, mesmo com as perdas na produtividade, o produtor obteve um incremento na renda na ordem de 38% em relação à safra passada. “O preço médio conseguido pelo produtor pela arroba em relação à última safra, compensou as perdas de produtividade que ele teve”, observa. Considerando as perdas na produtividade e aquilo que o produtor lucrou a mais com a venda do seu produto, há uma compensação financeira sim. O preço compensou realmente e foi 38% superior ao praticado na safra passada.”