Após a terceira rodada de negociações, continua indefinido o dissídio coletivo para os trabalhadores das indústrias do tabaco, tanto efetivos quanto safreiros. A informação é do presidente do Sindicato do Fumo, Alimentação e Afins de Venâncio Aires Rogério Siqueira. A terceira rodada de negociações ocorreu ontem, em Araranguá, Santa Catarina.
Siqueira acrescenta que as fumageiras não avançaram nos índices, e que o única ‘oferta’ foi um aumento de R$ 5 para a cesta básica, que ficou R$ 20 abaixo do solicitado.
DEMANDASSegundo Siqueira, o sindicato está solicitando R$ 150 para a cesta básica e as fumageiras acenam R$ 125; o índice de 7,39% do índice Nacional do Preço ao Consumidor (INPC) mais 1% de ganho real e as empresas não oferecem mais que o INPC. E, no caso de não haver uma definição do dissídio até o início da contratação dos safreiros, como já está acontecendo, Siqueira salienta que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) determina que seja pago o piso mínimo regional, que é de R$ 1.154, pago para os trabalhadores do setor da alimentação. Neste caso, será obedecido o índice de 7,39% do INPC. “Estamos esperando uma nova chamada para discutirmos o dissídio”, salienta.