Na Safra 2013/14, diversos fumicultores de Venâncio Aires e da região do Vale do Rio pardo, foram autuados por fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MPE). Motivo alegado: contratação irregular da mão de obra de diaristas durante o plantio e colheita do tabaco.Preocupados com esta situação, os representantes dos fumicultores e outros líderes rurais e políticos, vêm se mobilizando para buscar soluções que evitem que a classe não sofra mais penalizações pela contratação da mão de obra informal. Uma das ações foi o encontro realizado na tarde desta quarta-feira, 16, no Plenarinho da Câmara de Vereadores, e que contou com a presença do superintendente regional do Ministério do Trabalho e Renda Cláudio Pereira.Os trabalhos foram abertos pelo vice-presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, vereador Celso Krämer (PTB). Ele lembrou que o assunto já pautou outras audiências públicas em Venâncio Aires, e que o município, por ser um grande produtor de tabaco, a mão de obra informal está presente na maioria das propriedades dos fumicultores durante o período da safra.O debate foi uma solicitação do vice-prefeito de Venâncio Aires Giovane Wickert, ao ministro do Trabalho Miguel Rossetto, durante a visita dele ao município em meados de fevereiro. Na oportunidade, Wickert colocou ao ministro a preocupação dele com o setor do tabaco, de forma especial, as penalizações aplicadas aos fumicultores e evitar que estas sanções se repitam. Existe uma grande distância entre o que é a legislação e o que é trabalhado, não apenas no setor do tabaco, mas em outros também, como o da erva-mate, por exemplo. “é importante que façamos um trabalho de prevenção e não repetir o que ocorreu no passado”, frisou. Acentuou que pela primeira vez, há o interesse do Ministério do Trabalho se envolver no assunto porque justamente está em jogo a questão da geração de renda e trabalho.
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