Na noite de quarta-feira, 30, uma audiência pública foi realizada na comunidade do bairro Brígida para tratar da cobrança de contribuição de melhorias para os moradores das ruas Fernando Abott e Reinaldo Schmaedecke. No encontro, o secretário do Planejamento, Celso Knies; a secretária adjunta, Deizimara Ana de Souza e o secretário Geral do Governo, Tiago Quintana explicaram para os moradores o passo a passo até a realização das obras de pavimentação nas duas ruas.
Conforme Deizimara, um projeto será enviado para a Câmara de Vereadores, autorizando a cobrança de contribuição, em seguida ocorre o lançamento do edital de cobrança dentro de 30 dias e, a partir daí, inicia o processo de pavimentação. O cálculo de contribuição dos moradores será realizado por equipe técnica, e leva em conta fatores como esquinas, profundidade, declínio, entre outros. O valor que a comunidade contribuir será o que faz parte da contrapartida do município. A cobrança dos moradores faz parte de uma lei federal.
Em relação aos valores totais das obras, a da Fernando Abott custa cerca de R$ 600 mil e o da Reinaldo em torno de R$ 700 mil. Nesse último caso, há uma emenda parlamentar no valor de R$ 500 mil. Segundo Knies, para os trabalhos, o Ministério das Cidades exige que as obras sejam realizadas dentro dos padrões que incluam calçadas.
“Os valores que os moradores irão contribuir, serão definidos em cálculos por equipe técnica”, Deizimara de Souza, secretária adjunta do planejamento
“Na questão da Fernando Abott, a prefeitura vai atender uma reivindicação e fará tudo com recursos próprios. A diferença dessa para a outra é que terá curto mais baixo”, destaca Knies. De acordo com o secretário, a expectativa é de que as obras iniciem até o fim do ano, após os trâmites necessários.
REIVINDICAçãOA professora Carla Schwaickardt, que reside no bairro Brígida há mais de cinco anos, destaca que a audiência pública é importante para os moradores, pois esclarece que os valores pagos por eles serão por cálculos e não por situações políticas. “As pessoas também entendem como vão funcionar as obras, pois foi bem explicado na audiência.” Segundo Carla, a comunidade reivindica a obra há 20 anos e abaixo-assinados já foram realizados.