Uma série de reivindicações que a região vem acumulando ao longo dos últimos anos foram levadas ao secretário estadual de Educação, Vieira da Cunha, na tarde da terça-feira, 8. Liderada pelo Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) do Vale do Rio Pardo, a comitiva reivindicou a quantia de aproximadamente R$ 9 milhões pendente de edições anteriores da Consulta Popular, assim como a inclusão – nas próximas – de propostas que atendam às reais necessidades das escolas.
Além do Corede, o grupo que foi até Porto Alegre contou com a presença de representantes da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), presidentes de Conselhos Municipais de Desenvolvimento (Comudes) e diretores de escolas estaduais. Estes pediram que seja incluído na Consulta Popular não somente recursos para aquisição de equipamentos e mobiliários, mas também para a realização de pequenas obras.
Segundo informou o Corede do Vale do Rio Pardo, também se tratou das possibilidades de se estabelecerem parcerias entre Municípios e o Estado para a realização de obras e também do repasse de recursos ocorrer diretamente aos Círculos de Pais e Mestres (CPMs) das escolas para garantir, assim, agilidade na execução de obras.
NOVAS PRIORIDADES
A presidente do Corede local, Mariza Christoff, repassou ao secretário uma relação de escolas que vem, desde o ano passado, solicitando alterações de prioridade, uma vez que as suas necessidades mudaram desde a realização da Consulta Popular.
Nos casos em que os recursos referentes a essas demandas já foram depositados, Vieira da Cunha teria informado que a execução dos serviços deve ser viabilizada imediatamente.
De modo geral, o secretário Vieira da Cunha prometeu empenho por parte da Secretaria Estadual da Educação (Seduc) para atender aos pedidos. Mas disse que a situação financeira está bastante delicada, pois além dos salários dos professores ter sido parcelado, há atrasos no pagamento de fornecedores e repasse da verba de autonomia das escolas.
Devido às dificuldades financeiras do Estado, o Corede e a CRE da região vão definir as prioridades mais urgentes entre as demandas reprimidas das Consultas Populares do últimos anos, que devem ser verificadas até a próxima assembleia do Conselho, prevista para ocorrer até o final deste mês.