O Cpers/Sindicato aponta que faltam cerca de 2 mil professores para completar o quadro necessário nas escolas gaúchas. “Isso usando-se os dados calculados pelo Estado”, diz a presidente da entidade, Helenir Aguiar Schürer. Segundo ela, desde o começo do ano, houve a abertura de 1,2 mil vagas por aposentadorias, exonerações e falecimentos.
De acordo com o Cpers, no começo do ano, o governo do RS calculou que faltariam 1.500 professores na rede estadual e fez 540 nomeações. A entidade assegura que em torno de 200 destes professores desistiram da carreira, por causa dos salários, restando 340 profissionais. Outros 370, a Secretaria da Educação contratou de forma emergencial, mas o déficit cresceu. “Isso nos preocupa, porque estamos em junho”, comenta dirigente. Por estar em Pelotas, fora da sede do Cpers, ela não tinha mais detalhes sobre em quais localidades a falta de professores persiste, quatro meses depois do início do ano letivo.
Na região da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que abrange Venâncio Aires; a coordenadora adjunta, Janaína Venzon, salienta que não há falta de professores, a não ser temporariamente devido ao afastamento de algum profissional por aposentadoria ou licenças, como para tratamento de saúde e prêmio. “Mas diante disso, a Coordenadoria busca outro professor para o substituir.”
Mas se não há falta de professores na área da 6ª CRE, a coordenadora adjunta explica que existe de outros profissionais, como das áreas de alimentação, monitoria e secretaria. “Foi realizado concurso no ano passado e a previsão é de que novos profissionais sejam chamados no segundo semestre.”
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