O Sindicato dos Professores e Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) entrou com uma ação na Justiça na manhã desta segunda-feira (25) contestando os critérios de avaliação no concurso do magistério realizado pela Secretaria Estadual de Educação em abril deste ano. A entidade acredita que um anexo do edital do concurso prejudicaria os candidatos. A Secretaria de Educação rechaça qualquer anormalidade com o certame e diz não entender a atitude do sindicato.
Conforme a diretoria do Cpers/Sindicato, a inserção de um anexo no edital modificou os critérios de avaliação e prejudicou os inscritos. Mais de 70 mil professores participaram da prova, cuja reprovação chegou a 90%.
Para a entidade, essa seria uma manobra para que o governo pudesse desacreditar a categoria e manter os contratos temporários. A ação de contestação foi protocolada às 11h desta segunda, no Fórum Central da Comarca de Porto Alegre.
Para o diretor-geral adjunto da Secretaria Estadual de Educação, José Thadeu Almeida, a atitude do sindicato é ‘esquizofrênica’. “Não entendemos essa postura do Cpers. O concurso era uma demanda muito antiga e finalmente foi realizada. Além disso, estamos ok com os reajustes”, diz.
Ainda conforme o diretor, o concurso não foi usado para desqualificar os professores. “Isso nunca existiu. As modificações nas avaliações estão todas dentro do que é legal e o conteúdo não teve exagero, não foi nada para além da média”, afirma Almeida.
Fonte: G1