Foto: Kethlin Meurer / Folha do MateNos últimos meses, muito se escuta falar sobre o Aedes Aegypti, mosquito que tem se tornado uma ameaça à saúde mundial. Transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika, o mosquito tem deixado em alerta muitas pessoas, principalmente gestantes. Para evitar a picada do inseto, o repelente virou uma alternativa, o que fez a procura pelo item duplicar nas farmácias de Venâncio.   Conforme Sílvia Albuquerque, atendente de uma farmácia local, a procura pelos repelentes se intensificou em janeiro e ainda é grande. Ela ressalta que as vendas duplicaram e que as pessoas compram o produto em virtude da preocupação que se tem em relação ao zika vírus. Além disso, o verão também contribui para haver a procura. “Algumas pessoas são alérgicas a mosquitos e optam por comprar os repelentes”, conta.  De acordo com Sílvia, repelentes infantis são os que têm mais saída. Devido à grande procura, o produto está em falta em muitas distribuidoras. “Acredito que isso acontece, porque algumas escolinhas já exigem que a criança compre”, complementa.  Para ela, por mais que os meios de comunicação
Conforme a atendente Sílvia, os repelentes infantis são os que têm mais saída na farmácia

Nos últimos meses, muito se escuta falar sobre o Aedes Aegypti, mosquito que tem se tornado uma ameaça à saúde mundial. Transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika, o mosquito tem deixado em alerta muitas pessoas, principalmente gestantes. Para evitar a picada do inseto, o repelente virou uma alternativa, o que fez a procura pelo item duplicar nas farmácias de Venâncio.

Conforme Sílvia Albuquerque, atendente de uma farmácia local, a procura pelos repelentes se intensificou em janeiro e ainda é grande. Ela ressalta que as vendas duplicaram e que as pessoas compram o produto em virtude da preocupação que se tem em relação ao zika vírus. Além disso, o verão também contribui para haver a procura. “Algumas pessoas são alérgicas a mosquitos e optam por comprar os repelentes”, conta.

De acordo com Sílvia, repelentes infantis são os que têm mais saída. Devido à grande procura, o produto está em falta em muitas distribuidoras. “Acredito que isso acontece, porque algumas escolinhas já exigem que a criança compre”, complementa. Para ela, por mais que os meios de comunicação ‘batam em cima’ do assunto dengue, zika vírus e chikungunya, nota-se que muitas pessoas ainda se mostram despreocupadas quanto ao problema. “A gente nota uma preocupação, mas ainda ela não é tão grande”, ressalta.

                                                                               GESTANTES E CRIANçAS

Foto: Kethlin Meurer / Folha do MateAtendentes Fabiana (E) e Daiana (D) ressaltam que as pessoas, principalmente gestantes, compram repelentes com maior concentração
Atendentes Fabiana (E) e Daiana (D) ressaltam que as pessoas, principalmente gestantes, compram repelentes com maior concentração

Em uma outra farmácia de Venâncio, a procura pelos repelentes cresceu 70% desde que começou a ser discutido o problema do zika vírus no país. A busca é ainda maior para gestantes e crianças acima de dois anos.

Conforme a atendente Flaviana Paiva, nos outros meses os produtos eram vendidos, mas nunca tiveram tanta saída como nos últimos dias. Os repelentes de spray são os mais comercializados, por serem mais fáceis de serem espalhados pelo corpo. Para a atendente, a procura pelos produtos é positiva para a farmácia, pois gera lucro, mas, ao mesmo tempo, é preocupante, em virtude do número dos casos de doenças.

Segundo Fabiana Sehnem, atendente de uma farmácia local, a busca pelos repelentes já iniciou no início do verão e cresce desde meados do mês de dezembro.

As vendas duplicaram e, conforme Fabiana, os clientes que procuram o produto variam. Em dezembro, por exemplo, chegaram a ser comercializados 50 repelentes, quando, em outros meses do ano, a procura não chegava nem à metade.