Flavio Massmann Junior, 21 anos, toca contrabaixo elétrico na Orquestra de Venâncio Aires. O jovem começou seu envolvimento com a música quando estava na 3ª série no Colégio Gaspar Silveira Martins, em aulas extracurriculares. Chegou a tocar trompete e a integrar a banda da escola, mas devido a outros grupos dos quais participava, deixou essa atividade de lado.
Foi na 8ª série, em uma disciplina de ‘Música’, que voltou a ter contato com essa arte. Aprendeu a tocar contrabaixo e passou a integrar a banda geral, como era chamada. Nesse período, o evento mais esperado no ano era o Encontro Nacional de Conjuntos Instrumentais da Rede Sinodal (Encore), em que várias bandas e orquestras apresentavam-se umas para as outras, e também formavam uma grande orquestra, com mais de cem integrantes, a fim de se apresentar para a população da cidade em que era realizado o evento.
Quando a Orquestra de Venâncio Aires foi criada, Flavio logo quis integrá-la. “Vi aquela esperança de continuar tocando e me divertindo. Afinal, quando tenho uma semana ou um dia meio difícil, basta eu começar a tocar com a Orquestra que me esqueço dos problemas e fico mais alegre”, conta.
Para o músico, integrar a Orquestra significa tocar entre amigos, diversão, evoluir como pessoa, poder mostrar a riqueza da cidade para os outros. “Mas o mais importante é poder ter a música comigo e com ela poder espalhar a cultura, a alegria, aquela sensação de que a música pode tocar a alma das pessoas, e claro, incentivá-las a terem a harmonia musical como valor de vida, assim como eu pude ter”, completa.