Venâncio Aires já contou com três representantes na Assembleia Legislativa. Gleno Scherer, Luiz Fernando Staub e Selvino Heck, atuavam no Parlamento, na Constituinte de 1988. O grupo permaneceu até 1994. Após 20 anos, a Capital do Chimarrão conta com quatro candidatos e a chance de ter representatividade de nível estadual novamente.

Celso Krämer (PTB), Eduardo Kappel (PP), Giovane Wickert (PT) e Nestor de Azeredo (PSB) trabalharam nos últimos dias as suas estratégias e mobilizações políticas. Sabendo que o eleitorado de Venâncio Aires sozinho não conseguiria eleger todos, a alternativa foi a formalização de alianças e a busca por votos em outros municípios da região.

Foto: Gean Naue / Folha do MateCelso Krämer (PTB), Eduardo Kappel (PP), Nestor de Azeredo (PSB) e Giovane Wickert (PT) estão na disputa
Celso Krämer (PTB), Eduardo Kappel (PP), Nestor de Azeredo (PSB) e Giovane Wickert (PT) estão na disputa

Um deputado estadual da cidade poderá ampliar debates em prol da sua comunidade, buscando recursos e defendendo projetos para ajudar no desenvolvimento local. Além disso, tem o papel de apresentar para o governo as demandas regionais, com conhecimento para garantir ações prioritárias, como recursos para setores que mais necessitem e obras que são fundamentais para o escoamento da produção.

Força política

Segundo o prefeito Airton Artus, a eleição de um representante traz força política para a cidade. “Sempre que alguém mais próximo da comunidade é eleito, é melhor, por conhecer as necessidades da localidade. Não que os deputados de outras regiões não possam trabalhar pela nossa cidade, é muito pessoal. Depende da vontade de cada político.”

Para o chefe do Executivo municipal, demandas importantes da cidade poderiam ganhar força na Assembleia Legislativa. “Venâncio carece de representatividade, por isso, mantemos trabalho importante com outros parlamentares,” argumenta.

Mesmo com o crescimento de candidatos, na opinião de Artus, ainda existe dificuldade em encontrar quadros políticos com maior eficiência. “Temos pessoas capacitadas para se eleger, mas ainda exitem deficiências de quadros. Talvez por isso que a população caiu no descrédito com a classe política.”

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