Com informações de Janine Niedermeyer.

“O bom filho à casa torna” já diria o ditado popular. O motivo? Duca Leindecker estará de volta a Venâncio Aires, em específico na Feira do Livro, evento no qual foi patrono em 2009, na 10ª edição. O cantor gaúcho participará do projeto ‘Mateando’ do jornal Folha do Mate.

A PROGRAMAÇÃO está marcada para sexta-feira, 5 de setembro, no Pavilhão de Eventos São Sebastião Mártir. Duca, que atualmente está em turnê com a banda Cidadão Quem para celebrar os 20 anos de lançamento do primeiro disco, vai conversar e tomar um chimarrão no município a partir das 19h.

O evento é uma realização da Folha do Mate e Centro Universitário Univates com apoio de Clínicas Naturais Sanus e Refrimate. Essa será a segunda edição do ‘Mateando’, que pela primeira vez aconteceu na 13ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim) com a dupla Kleiton e Kledir e o diretor do grupo Tholl, João Bachilli.

O bate-papo ocorreu no chimarródromo no Parque do Chimarrão e o trio falou sobre a parceria para o trabalho ‘Par ou ímpar’. A proposta é proporcionar ao venâncio-airense uma opção cultural de reflexão de ideias.

Trajetória

Na passagem por Venâncio Aires, Duca Leindecker vem falar da sua trajetória profissional e ainda trará suas impressões sobre cultura, livros, carreira, enfim um ‘papo cabeça’. Em 2009 quando foi patrono, o músico fez uma palestra-show para comunidade e esteve por dois dias no evento.

Na época, um de seus maiores projetos estaria por nascer, o ‘Pouca Vogal’, onde desafiou-se ao novo e, como ele mesmo disse na época, ‘vou tocar até bumbo leguero’. Já como escritor, tem três livros publicados.

‘A casa da esquina’, lançado em 1999, onde fala a linguagem do seu tempo e cita ícones pops que fizeram sonhar gerações; ‘A favor do vento’ de 2002, com bastidores do rock and roll e os abismos da alma sofrida de um jovem músico.

O mais recente foi publicado em 2013, ‘O menino que pintava sonhos’. A obra foi um dos maiores sucessos na Feira do Livro de Porto Alegre no ano passado e se trata de uma história sobre ilusões e verdades. Duca escreve para o público jovem e estando na mesma frequência, comove e emociona com suas histórias que são simples por um lado, mas ao mesmo tempo têm um infinito emaranhado de significados.