Para o economista Carlos Giasson, existem algumas explicações para a falta dos moedas no mercado. “é mais caro produzir uma moeda em relação ao valor que ela representa de fato, pois, para fazer uma moeda de R$0,05, o custo do metal e mão de obra é R$0,10”, observa. O economista explica que existem moedas restritas em circulação.

Ultimamente, em função da inflação, está sendo produzida uma quantidade menor de moedas, pois o custo da produção acaba sendo muito alto para o governo e as mesmas não têm tanto valor. “Em função disso, se reduz a quantidade de circulação ou não se coloca novas moedas”, comenta. Como muitas vezes as pessoas deixam as moedas jogadas em casa, colocam nos cofrinhos ou as perdem, as mesmas acabam não sendo colocadas em circulação e elas faltam. “O problema também está nas pessoas, porque as empresas só seguram o dinheiro que é para troco mesmo, mas são as pessoas que acabam perdendo ou guardando”, esclarece. Por sua vez, já existem comerciantes que reajustam os preços dos produtos vendidos, ‘arredondando’ os valores para que não precisem, posteriormente, dar troco. Para o economista, dificilmente a produção de moedas aumentará: “Como o dinheiro vai perdendo o valor, e o custo de produção das moedas é alto, daqui a pouco não é possível nem comprar uma bala por R$0,05, então não tem por que existir esta moeda.” Além disso, devido à falta de troco, as pessoas podem não encontrar mais produtos com valores ‘quebrados’ para vender.

“Como o dinheiro vai perdendo o valor, e o custo de produção das moedas é alto, daqui a pouco não é possível nem comprar uma bala por R$0,05, então não tem por que existir esta moeda.”

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