A paixão e o envolvimento com a música começaram muito cedo na vida de Tiago Domingos Botelho, 18 anos. Produtor Musical e Designer Gráfico, o jovem cresceu no meio de caixas de som, devido a empresa de sonorização do pai, o Tavinho, da Fox Som Sonorizações, e hoje é produtor musical.
Com o passar dos anos, Botelho criou gosto por ferramentas que pudessem divulgar ou dar outra entonação a música. Em 2009, conheceu um cantor chamado Doctor Silva, morador de Porto Velho, Rondônia. “Nesse tempo, desenvolvi o site do artista, e consequentemente, criou-se uma amizade entre nós”, conta. Quando o artista precisava lançar um novo som, mas estava sem produtor musical, confiou no jovem e concedeu-lhe a tarefa. Após apresentar o filho, Thiago Falcão, que produzia música eletrônica, porém, em um estilho chamado ‘Dutch’ (ritmo internacional, com muita batida e pouca harmonia). “Comecei a pesquisar e desenvolver algo em cima disso, porém, não era um som que agradava”, afirma. Como Falcão era a única fonte humana de conhecimento de Tiago, resolveu seguir em frente e aprender. Com o conhecimento do software em mãos e nada na mente sobre harmonia. Animado, ele conta: “A produção da música foi um desastre, mas saiu!”Com base formulada entre 2011 e 2013, a produção da música eletrônica nacional foi forte. Sendo assim, o jovem produziu para todos os artistas desse estilo no Brasil, Bolívia e Venezuela. “Felizmente consegui bolar um ritmo muito próprio, assim, todos que acompanham minhas produções, conhecem facilmente o autor delas”, salienta. Apesar do pai nunca ter trabalhado em estúdio musical, Tiago sempre o acompanhou quando possível. “Muito que vi na profissão do meu pai, eu aplico no estúdio. Microfones, instrumentos, mesa de som, tudo faz parte do serviço dele e se vir procurar no meu estúdio, também vai encontrar”, diz. Atualmente, Botelho acompanha o pai em eventos grandes, e consegue aplicar o conhecimento do estúdio na banda tocando ao vivo.
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O trabalho com artistas conhecidos do Brasil
Tiago já desenvolveu trabalhos para artistas como, Cristiano Araújo, Banda Maquinados, Thomás Lenz, Jota Quest, Lu & Robertinho, Thiago Brava, Lucas Lucco, Banda Malta, Lucas Ebone e outros. Em todos esses, foi encarregado de produzir uma versão eletrônica de músicas conhecidas pelo público. Como o jovem vinha desenvolvendo trabalhos para artistas ligados a gravadora da Som Livre, seu nome passou a ser reconhecido por cantores e produtores. “Certo dia enviei um e-mail para o empresário da Malta e em anexo deixei um áudio que fiz. Era uma prévia da música ‘Memórias’. A canção me agradou e em uma noite sem ter o que fazer, criei uns 50 segundos de versão eletrônica”, comenta. Minutos depois, recebeu um e-mail do baterista da banda Malta, Adriano falando sobre a aprovação do som. “Com a música ‘Memórias’ pronta, fui encontrar a banda em Canoas na semana seguinte”, salienta. De acordo com ele, fazer trabalhos para a Som Livre é gratificante. “é um patamar onde qualquer músico gostaria de chegar. E eu sempre corri atrás dos objetivos. Como produzi pra artistas da Som Livre, é obrigatório o registro das artes, assim, o escritório me conheceu.”
