Venâncio Aires encerrou o primeiro semestre deste ano com um saldo de 3.306 empregos formais. É o pior desempenho da Capital Nacional do Chimarrão para o período desde que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), braço do Ministério do Trabalho, iniciou o levantamento de dados referentes ao trabalho com carteira assinada nos municípios brasileiros, em 2004. Antes, 2015 era o ano com pior geração de postos no primeiro semestre. Naquele ano, foram criadas 3.502 vagas formais. De janeiro a junho, foram 9.610 contratações e 6.304 desligamentos, conforme os números do Caged.
Junho, aliás, foi um dos meses com maior contribuição para a queda de desempenho de Venâncio. O saldo de empregos com carteira assinada no sexto mês do ano foi negativo, de 420 postos, resultado de 796 admissões e 1.216 demissões. A sazonalidade da indústria de transformação – leia-se cadeia produtiva do tabaco –, como sempre, tem influência direta nos dados, já que a época é de dispensas no setor. Nos últimos 12 meses, foram 14.173 novas oportunidades e 14.233 desligamentos, ou seja, saldo no período também é negativo, de 60 vagas. O estoque na Capital do Chimarrão é de 19.612 empregos.
Estado e país
No Rio Grande do Sul, em junho, foram criadas 8.037 vagas de trabalho, com 112.525 contratações e 104.488 demissões. No ano, o acumulado é de 74.480 empregos, a partir de 744.538 admissões e 670.058 desligamentos. Nos últimos 12 meses, o saldo estadual é de 132.526 postos formais: foram 1.403.471 novas oportunidades e 1.270.945 dispensas.
No Brasil, junho fechou com saldo positivo de 277.944 empregos, fruto de 1.898.876 contratações e 1.620.932 desligamentos. O acumulado do ano aponta 1.334.791 vagas criadas, a partir de 11.633.347 admissões e 10.298.556 dispensas. No que se refere aos últimos 12 meses, são 2.627.422 vagas de saldo, com 22.371.164 oportunidades e 19.743.742 desligamentos.
Na região de Venâncio Aires, as cidades de Santa Cruz do Sul – que também tem a sazonalidade da cadeia produtiva do tabaco com uma característica – e Vale Verde, foram outras que fecharam junho com saldo negativo de empregos: menos 344 e 9 vagas, respectivamente. Mato Leitão (14), Passo do Sobrado (31) e Lajeado (193) registraram incremento no número de postos de trabalho no sexto mês do ano.