IFSul estuda estratégias para reorganizar o atual ano letivo

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O cenário vivido por estabelecimentos de ensino de todo o estado em função da pandemia do coronavírus (Covid-19) no Brasil também é uma realidade do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) campus Venâncio Aires. Na instituição, a suspensão das aulas também foi prorrogada até o dia 30 deste mês, levando em consideração decreto assinado pelo governador Eduardo Leite no dia 31 de março.

Segundo o diretor-geral do IFSul campus Venâncio Aires, Cristian Oliveira da Conceição, alguns professores estão enviando de forma on-line materiais aos estudantes com a intenção de eles se manterem estudando. Contudo, os alunos não tem obrigação de realizar os exercícios. “Até porque boa parte dos nossos alunos não tem acesso a uma boa internet ou computadores”, observa. Segundo Conceição, os planos de ensino precisarão ser pensados de forma muito específica para cada modalidade ofertada pelo campus da Capital Nacional do Chimarrão. “A organização do calendário letivo levará em consideração a evolução da pandemia de coronavírus”, acrescenta.

Em relação ao ano letivo do ensino médio integrado aos cursos técnicos, ele explica que serão usadas múltiplas atividades, como a redução das férias, aumento da carga horária, ampliação do ano letivo e um percentual de aulas à distância quando acontecer o retorno das aulas. “Essas atividades não necessariamente precisam ser virtuais, mas com o encaminhamento de material para ser feito em casa”, explica. Entretanto, o diretor-geral do IFSul comenta que pelo fato dos cursos técnicos exigirem uma carga horária prática há uma dificuldade no ensino neste período em que não há aula.

Conceição também pondera que o administrativo do campus está funcionando e os projetos de pesquisas e extensão não deixaram de ser feitos e escritos. As reuniões acontecem de forma on-line. Em nota divulgada nessa sexta-feira, 3, o IFSul informa que a recuperação das aulas acontecerá em conformidade com os novos calendários letivos dos campus, que precisarão ser elaborados e discutidos pelas comunidades acadêmicas. “A decisão prioriza as ações de cuidado para com servidores, estudantes, familiares e toda a comunidade. Trata-se de uma questão de saúde pública e o cuidado com a vida é nossa principal preocupação”, reforça o comunicado.

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