Enquanto a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) aguarda licitações para definir as empresas que prestarão os serviços de manutenção das estradas, uma operação tapa-buraco é feita nas rodovias pedagiadas de sua responsabilidade. Nesta terça-feira, a reportagem da Folha do Mate percorreu 100 quilômetros na RSC-287 (do pedágio de Venâncio até a ponte de Vila Mariante) e na RSC-453 (do trevo de Venâncio Aires até o trevo de Mato Leitão) para verificar qual o real estado das rodovias de Venâncio, pedagiadas pela EGR.
Com relação aos buracos, que normalmente são evidenciados nas reclamações que os leitores enviam para o jornal, ao todo, foram percebidos seis (todos na RSC-287). Desses, o mais expressivo estava há um quilômetro da ponte de Vila Mariante. Além disso, o desnivelamento do asfalto foi percebido em grande parte do trajeto feito pela equipe. A sinalização da rodovia está de acordo com o esperado. No mesmo dia, enquanto os repórteres faziam a observação, todas as cavidades foram tapadas por funcionários de uma empresa terceirizada, contratada pela EGR.
De acordo com o diretor presidente da estatal, Luiz Carlos Bertotto, o serviço de tapa-buracos que está sendo realizado é emergencial, até que a licitação defina quem será o responsável pela manutenção leve (tapa-buraco, roçada, etc) e quem cuidará das mais pesadas (reasfaltamento, frisagem: retirada de asfalto, etc) . “é emergencial, mas não vai parar amanhã, isso vai seguir até ter definida a empresa que vencer o processo licitatório”, disse Bertotto.
Sobre os serviços de socorro, feitos com ambulâncias e/ou guinchos, o diretor afirmou que deve estar definido até o fim deste mês. A intenção, conforme Bertotto, é firmar uma parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e com o Corpo de Bombeiros dos municípios onde há praça de pedágio, para que estes atendam também nas rodovias. “Nossa proposta é pagar pelo serviço das ambulâncias, ajudando os municípios a equipá-las, ao invés de contratar uma empresa terceirizada.”
Com relação a localização dos veículos, o diretor explicou que o Samu está fazendo um mapeamento para ver onde eles deverão ficar, se na cidade ou na praça. No entanto, complementa. “é bem provável que as ambulâncias fiquem na guarita [da praça de pedágio].”
Já quanto aos guinchos, o diretor da EGR informa, que a intenção é, por meio de uma empresa terceirizada, disponibilizar aos usuários, um 0800, para que solicitem o atendimento, quando necessário. Os guinchos não precisarão ficar estacionados nas praças, segundo Bertotto.
Mais informações no flip ou edição impressa de 01/08