Jéssica Heissler tem 23 anos (completa 24 na terça-feira, dia 27 de outubro) é filha de Daniel Silvestre Heissler e Maristela Heinen Heissler, que moram em Vila
Santa Emília. Atualmente Jéssica mora com os avós em Linha Grão Pará, por facilitar a ida ao trabalho e a faculdade.
E foi também no interior onde fez quase toda sua trajetória escolar. Estudou nas escolas Perpétuo Socorro de Linha Travessa, São Judas em Linha Grão Pará, Léo João Fröelich de Linha 17 de Junho e, por fim, o ensino médio no Colégio Estadual Cônego Albino Juchem (CAJ), no qual se formou em 2009. Meio ano depois prestou vestibular e começou a faculdade. Atualmente está cursando o último semestre de Administração na Universidade de Santa Cruz do Sul. Assim, no fim do ano realiza um dos seus sonhos: a tão esperada formatura. “O trabalho de conclusão já entreguei, já fiz as fotos de formatura e agora é só finalizar mais três disciplinas e esperar pela colação de grau que está marcada para o dia 16 de janeiro de 2016.” A sonhada festa está sendo organizada com todo o carinho pela mãe. “Eu não tive festa de 15 anos, então esta será a minha festa, do jeito que eu sempre sonhei.”
Quando iniciou a faculdade, as oportunidades profissionais surgiram. Sempre como estagiária, trabalhou em banco, cartório eleitoral, fumageira e empresa familiar. Até que em maio do ano passado surgiu a oportunidade de estagiar na Tramontini. Desde então, na empresa, foi efetivada em março deste ano e já passou pela recepção, setor financeiro, departamento de vendas auxiliando os vendedores e a partir de agora também passará a realizar vendas via telefone. “Esse crescimento fez eu dar ainda mais valor ao meu trabalho e minha profissão escolhida. Tenho vontade de levantar de manhã e vir trabalhar. Agora sinto mais estabilidade.” Para depois da formatura, na metade do próximo ano, o projeto é de iniciar um curso de inglês.
Sempre em busca de alcançar seus objetivos, ela enfatiza que a característica é uma herança de sua mãe, que também começou como recepcionista no seu emprego e agora já lidera a equipe do local. “Me espelho muito nela, pois hoje ela ainda está realizando sonhos. E ela sempre me apoiou muito na faculdade, que foi algo que ela não teve. No concurso da Fenachim ela também vem me ajudando muito. Para me dar a festa de formatura ela, nos dias de folga, andou fazendo faxinas. Vejo que os meus sonhos tem se tornado os sonhos dela.”
Acostumada com a correria do dia a dia, se dividindo entre trabalho e faculdade, ela ainda ‘faz uma extra’ fazendo vendas e entregas de produtos de beleza na hora do intervalo e no fim do dia. Já o domingo é reservado para dormir até mais tarde. De acordo com ela, o chimarrão no Parque não pode faltar à tarde, que uma vez ou outra, até pode ser substituído por passeios nas cidades vizinhas. Natural do interior, ela ainda divide suas horas de folga entre visitas aos pais em Santa Emília e na casa do namorado Rafael Kroth, em Linha Hansel.
A Fenachim
O desejo de ser uma soberana da Fenachim, segundo ela, surgiu na edição de 2003, quando tinha por volta de 12 anos. “Aquele trio que teve como rainha a Francine Rabuske, tinha algo de especial. Quando visitei a Fenachim com o colégio, pois era a oportunidade que se tinha pra ir à Festa, a Francine abanou pra mim e entrei em êxtase, contei pra minha mãe, quase não acreditando.”
Depois de já ter participado em outros concursos, como em 2008 do Garota Terra FM e, em 2009, da etapa local do Garota Verão, Jéssica conta que este era o momento ideal de se inscrever no concurso da Fenachim 30 Anos e batalhar por este sonho. “Já tive vontade de participar na última edição, no entanto, estava num momento de foco total na faculdade, cheia de trabalhos e optei por adiar o desejo.”
Para ela, o concurso tem aproximado a sua família. “Meu pai que sempre foi mais desligado, está mais parceiro, me apoiando. Meu namorado, que de início não estava muito entusiasmado, também tem me dado muita força.”
A candidata salienta que o concurso também despertou a solidariedade. “Nos engajamos numa campanha em prol da menina Luiza que tem uma doença rara e muitas pessoas estão nos apoiando.”