Em dois anos, Venâncio terá 90 quilômetros de rede de esgoto
Foto: Cristiano Wildner / Folha do MateDörr e Epstein destacaram na Câmara de Vereadores metas de curto e médio prazo da Corsan, em Venâncio Aires
Dörr e Epstein destacaram na Câmara de Vereadores metas de curto e médio prazo da Corsan, em Venâncio Aires

O investimento em esgotamento sanitário em Venâncio Aires é recente, mas em pouco tempo já chegará a índices consideráveis. Em até dois anos deve estar concluída a primeira fase do projeto que compreenderá a efetivação de 90 quilômetros da rede coletora em bairros e área central. Para chegar a este número, um novo investimento, de R$ 28 milhões, é projetado.

O superintendente da Região Central da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), José Roberto Ceolin Epstein, informa que, com isso, quase 50% população local estará apta, nos próximos dois anos, a dispor do serviço esgotamento sanitário. As informações foram apresentadas, na segunda-feira, na Câmara de Vereadores junto com o gerente local Ilmor Dörr.

“Em um município que até sete anos atrás não tinha nenhuma infraestrutura de esgotamento sanitário conseguir chegar a esses números representa um salto muito grande. Com isso, Venâncio Aires superará, inclusive, proporcionalmente, Santa Cruz do Sul”, cita Epstein.

Nos próximos meses está prevista para iniciar as operações a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) construída no bairro Morsch e que foi inaugurada em agosto do ano passado. A estação tem capacidade de tratamento de 40 litros a cada segundo, mas pela pouca demanda no momento o início das atividades foi postergado. A obra teve um investimento de R$ 4,3 milhões.

EXPANSÃO DO ABASTECIMENTO

Além da rede de esgotamento sanitário que está em ampla expansão em Venâncio Aires, também avançam os projetos para identificar novas alternativas de abastecimento. Com recursos federais, na ordem de R$ 600 mil, será formatado um projeto executivo para ser apresentado no ano que vem. O projeto contemplará a localização de novos reservatórios de grande porte – de 500 metros cúbicos – e formas que garantir a expansão do consumo urbano de água.

“Estamos trabalhando em projetos para reduzir as perdas e minimizar os atuais impactos de falta d’água em determinados bairros em diferentes momentos. Mas só isso não basta. Pois no futuro não podemos depender exclusivamente do Arroio Castelhano que podem ser a partir de barragens ou da captação a partir do Rio Taquari”, destacou Epstein.

PARQUE DE LAZER E ESPORTIVO 

Outra proposta que ganha cada vez mais força é a efetivação do projeto de transformar a área remanescente da ETE em um parque de esportes e lazer. Para isso, é intenção adquirir uma área de 20 hectares no entorno para criar uma pista fechada para pedalar e para caminhadas.

O espaço também é pensado para comportar uma academia ao ar livre, playgrounds, quadra poliesportiva, bicicletas de aluguel, bebedouros, banheiros, chuveiros, bancos, pergolados e lago com pedalinhos. Os pedalinhos ficariam dispostos ao longo de um deck de madeira. Além disso, está previsto um cinturão verde que envolverá a estação.

Também consta no projeto, a construção de uma concha acústica que pode ter entre seis a oito metros de altura. O local comportaria cerca de 140 lugares. Já em frente ao circuito está projetado a construção de um estacionamento com até 50 vagas. Também pode ser criado um espelho d’água entre a infraestrutura do estacionamento e rampa das pistas, no lado sudoeste do circuito. Já o acesso ao parque será pela rua Félix da Cunha.