A crise está aí e isso não é novidade para ninguém. Quem está desocupado relata que a dificuldade é enorme para conseguir uma colocação no mercado de trabalho, atualmente. No entanto, o município de Venâncio Aires resiste bravamente aos obstáculos impostos pelos tempos de ‘vagas magras’ e, em maio, foi a cidade do Rio Grande do Sul que mais gerou empregos com carteira assinada. Mais uma vez, a indústria da transformação segurou as pontas e garantiu a maior parte do saldo de 192 postos positivos.
No mês passado, a indústria da transformação admitiu 700 trabalhadores e dispensou 521, deixando 179 vagas positivas. No comércio foram 112 contratações e 104 desligamentos – oito de saldo. Já na construção civil o registro é de 38 admissões e 34 demissões, uma contribuição de quatro vagas. E o setor de serviços, que contratou 91 trabalhadores e dispensou 90, colaborou com um posto positivo. Os números foram divulgados na sexta-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. De acordo com o estudo, nenhum dos oito setores da economia venâncio-airense encerrou o mês de maio demitindo mais que contratando.Fora a Capital Nacional do Chimarrão, apenas outros seis municípios tiveram desempenho positivo, mês passado, em relação à criação de empregos: Rio Grande (60), Santo Antônio da Patrulha (41), Guaíba (18), Canguçu (11), Taquara (11) e Candelária (1). A surpresa ficou por conta de Santa Cruz do Sul, que normalmente se ‘defende’ com os empregos da indústria da transformação nesta época – tem a base de sua economia ligada ao setor tabacaleiro, assim como Venâncio Aires -, mas em maio registrou perda de 302 vagas de trabalho, aparecendo apenas na 62ª colocação entre os municípios gaúchos.
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RANKING NO ESTADO1º – Venâncio Aires 1922º – Rio Grande 603º – Santo A. Patrulha 414º – Guaíba 185º – Canguçu 116º – Taquara 117º – Candelária 18º – Caçapava do Sul 09º – Osório -110º – Charqueadas -2
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é o saldo de empregos em Venâncio Aires de janeiro a maio de 2016. é provável que, com a sazonalidade da indústria de transformação, aliada à crise financeira, este número tenha queda nos próximos meses. No entanto, o desempenho até agora é satisfatório quando comparado com outras cidades gaúchas, principalmente
