Março será o mês que vai gerar impacto no bolso dos brasileiros, graças ao aumento das tarifas de energia elétrica. Desde segunda-feira, 2, está valendo o reajuste estipulado pelas distribuidoras de energia do País. Para os consumidores da AES Sul, a conta do mês vai aumentar 39,5%. Além da revisão extraordinária, as distribuidoras passarão pelos reajustes anuais, que variam de acordo com a data de aniversário da concessão. Devido aos aumentos já realizados e os que têm por vir, empresários começam a pensar em alternativas para economizar, já que o trabalho não pode parar.

Em um salão de beleza de Venâncio Aires, que tem 730 m², o gasto com a conta de luz é de, em média, R$ 1,5 mil. Com o reajuste, esse valor deve ultrapassar R$ 2 mil. Afinal, são pelo menos quatro ar condicionados ligados das 8h às 20h, de terça-feira à sábado. Sendo que em um horário de ‘pique’, são pelo menos cinco secadores de cabelos utilizados ao mesmo tempo. Por dia, cerca de 40 pessoas passam pelos lavatórios e têm os cabelos secos graças ao uso do secador. Ou seja, para o salão funcionar é necessária eletricidade.

O engenheiro eletricista, Cássio André Brixius, observa que os equipamentos de um salão de beleza consomem bastante energia elétrica, sendo difícil de haver uma racionalização no estabelecimento. “O secador tem uma potência bastante grande, além de outros equipamentos que também gastam um pouco mais”. A dica, para empresas como essas, é para ficar atentos aos produtos. “Para racionalizar deve ser comprado um equipamento com uma eficiência maior”.