Em um terreno de esquina, protegido por grades e com árvores de pera que está instalada a Escola Estadual de Ensino Fundamental Zilda de Brito Pereira. Sem quadra coberta para prática de esporte, a escola de dois pavimentos abriga no saguão da escola, o refeitório.
Fundada em 12 de dezembro de 1958, a instituição atende aproximadamente 300 alunos e emprega 23 professores e oito funcionários. é em uma área de 1.300m² que a diretora Sandra Inês Goettert Lopes e a vice-diretora Glades Maria Dornelles Jantsch administram a escola e lutam para entender o que ocorreu, mais uma vez, com o projeto enviado para o Governo do Estado em 2007 para a construção de uma quadra coberta. De acordo com a diretora, essa é uma das maiores demandas da instituição.
Um projeto de reforma que incluía a construção da quadra foi enviando ao Governo em 2007. Em 2009 o projeto foi arquivado. Em 2012 foi reaberto, revivendo a esperança que ainda brotava: “O projeto contemplava uma quadra coberta, mais a sala de estudos, construção de refeitório, uma sala de professores, era uma projeto muito bom”, afirma Sandra. Em busca de respostas, no último ano, a administradora da escola, concluiu, mais uma vez, que ele havia sido arquivado. “Até hoje espero o motivo pelo qual isso aconteceu”, lamenta.
Sentimos mesmo uma falta de apoio da parte deles. Nós [escola ] trabalhamos sozinhos
Apesar das necessidades, o Zilda oferece bons espaços para os alunos, equipados com ar condicionado e boa iluminação. O último investimento feito foi em 2005, no governo de Germano Rigotto, quando foi realizada a construção de salas de aula e banheiros. “Depois disso, apenas foi feita com verba emergencial a reforma do muro em 2007”, relembra diretora. Através de uma verba do Governo Federal, a construção de rampas e adaptação dos banheiros foi feita.
Com um Circulo de Pais e Mestres (CPM) ativo, Sandra diz que a escola não se sente abandonada pelo Estado. Mas argumenta que esperava mais explicações, como, por exemplo, o projeto arquivado sem a escola receber uma explicação. “Sentimos mesmo uma falta de apoio da parte deles. Nós – escola – trabalhamos sozinhos”, diz.
PONTOS POSITIVOSDescrita como uma boa escola para se trabalhar, repleta de atividades propostas pelo Mais Educação, a diretora Sandra ressalta que isso possibilita as crianças que não tem onde ficar, uma atividade no turno oposto ao da escola, além de uma alimentação rica em nutrientes.
SOBRE O PISO DO PROFESSOR
Segundo a diretora Sandra, essa é uma questão discutida em horários de intervalo e em reuniões. “Se temos esse piso porque não recebê-lo?”, indaga. Mas a educadora sabe das consequências, se o piso for pago, o plano de carreira sofreria alterações. Segundo ela, o não cumprimento do piso salarial não interfere no trabalho realizado.
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