Decidido em assembleia geral em março, o Cpers/Sindicato orienta os professores para que façam uma mobilização hoje. A parada nos educandários terá duração de oito minutos e 13 segundos (número correspondente ao percentual de aumento que o governo estadual avalia conceder ao Poder Judiciário). A parada poderá ser aproveitada para conversar com os alunos, ou até mesmo para fazer barulho, como buzinaços, em forma de protesto. Além disso, havia a possibilidade de que ocorresse o trancamento de rodovias nesta sexta-feira, 8, pelos professores, no entanto, a movimentação foi descartada.
Para quarta-feira, 13, a classe tem agendado um grande ato em Porto Alegre. O manifesto será em defesa do IPE-Saúde. “O projeto que deve estar pronto e irá para a Assembleia, visa não melhorar o IPE, mas sim penalizar ainda mais os servidores, que estão com os salários congelados”, enfatiza Renato Müller, diretor do 18º Núcleo do Cpers/Sindicato de Santa Cruz. A proposta do Governo é a exigência de contribuição de dependentes de 5%, além disso prevê uma contrapartida da baixa hospitalar, – atualmente estão isentos, mas a reformulação visa uma contrapartida, assim como nos procedimentos cirúrgicos.
O ato na próxima semana será na frente da sede do IPE afim de buscar um diálogo com o presidente da entidade, José Parode, para saber a sua posição diante do projeto.
De acordo com Renato Müller, os professores de Venâncio que queiram participar do ato na Capital, devem entrar em contato com a professora Jaqueline Chaves, da Escola Crescer ou mesmo, por telefone, com o Cpers.“é importante que os professores se organizem e participem. Não importa quantos ônibus teremos que colocar a disposição.”
“O Governo autorizou os 8,13% para o Judiciário e para nós nada. Isso não é justo. A inflação bate para todo mundo. Nós estamos reivindicando o piso nacional, mas se não é possível, que dê pelo menos o aumento da inflação”
Renato MüllerDiretor do 18º Núcleo do Cpers/Sindicato