O confronto da noite desta segunda-feira, 10, entre Assoeva x América de Tapera, válido pelo returno da Série Ouro de Futsal, foi cancelado devido a falta de policiamento no Ginásio Poliesportivo, no Parque Municipal do Chimarrão.
Um ato liderado por familiares e amigos dos policiais militares, impediu que os profissionais deixassem a sede da Brigada Militar e fizessem a segurança do jogo, como de costume. O ato teve como objetivo pedir mais valorização aos profissionais, depois do anúncio do parcelamento dos salários.
Até o último minuto
Enquanto isso, a arbitragem cronometrou o prazo de uma hora, previsto em regulamento, para o comparecimento da Brigada Militar. Sem retorno, o jogo, marcado para às 20h15min, foi oficialmente cancelado pela arbitragem. Agora, o caso vai a julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) em busca da reversão e uma nova data para o jogo.
Caso semelhante ocorreu na semana passada, quando a equipe da ACBF, de Carlos Barbosa também teve a partida cancelada. O fato ocorreu no sábado, 1º, contra a ADS, de Sananduva. O julgamento da equipe laranja ocorre na quarta-feira, 12.
Para o torcedor, restou apenas o compromisso de voltar para casa. Todos receberam o ingresso de volta. O mesmo deve ser validado para outro jogo, que ainda será anunciado pela direção da Assoeva.
Vianei critica Federação Gaúcha
O presidente da Assoeva, Vianei Hammes, criticou a Federação Gaúcha. Em entrevista, pediu a destituição do presidente César Cabral.
Capitão pede desculpas à comunidade
O Capitão da Brigada Militar de Venâncio Aires, Rafael Tiarajú de Oliveira, pediu desculpas à comunidade venâncio-airense pelo ocorrido. Disse que os familiares exerceram o direito de manifestação e garantiu que eles não tiveram privilégios. “Segundo eles, a mobilização foi em função dos parcelamentos dos salários e devido ao corte nas horas extras. O objetivo, conforme os manifestantes, era gerar um fato de repercussão, que mostrasse à comunidade a importância do trabalho do policial”, relatou o Capitão.Segundo Oliveira, foram buscadas alternativas para chegar dentro do prazo no jogo da Assoeva. “Agimos com o diálogo e, inclusive, tentamos pular o muro na lateral da sede, mas não foi possível”, disse.
