Foto: Arquivo / Folha do MateBeto defendeu as cores do Guarani em 2000
Beto (E) defendeu as cores do Guarani em 2000, quando tinha 35 anos

Campeão Gaúcho pelo Novo Hamburgo em 2017, Gilberto Cirilo de Campos morreu após um infarto fulminante enquanto dormia em sua casa, na vizinha Santa Cruz do Sul, na madrugada deste domingo. Beto chegou a ser atendido pelo Samu, mas acabou falecendo antes de chegar ao hospital. O filho de Beto, Willian Campos, contou que o pai tinha pressão alta, tomava remédio regularmente e não possuía histórico de problemas cardíacos. O corpo do treinador está sendo velado na capela da Funerária Halmenschlager, em Santa Cruz do Sul, durante a manhã desta segunda-feira. Já o enterro acontece nesta terça-feira (24), em São Borja, no Cemitério Jardim da Paz.

Nascido em São Borja, Beto foi centroavante antes de ser técnico. Teve passagem pelo Guarani em 2000, quando tinha 35 anos. Naquela temporada, o Rubro-Negro fez uma grande campanha com Celso Freitas no comando e Beto dividia o ataque com Sandro Oliveira. O destaque era o meia Ernestina, que marcou 10 gols e acabou negociado antes do término do campeonato.

A campanha ficou marcada pelo desempenho ruim nas últimas três rodadas, onde o Guarani precisava conquistar um ponto em nove a disputar e acabou tropeçando contra 15 de Novembro, Santa Cruz e Passo Fundo. “O Beto Campos era uma pessoa excepcional, com uma liderança muito forte dentro e fora do gramado. Lamentável esta perda”, observa Flávio Bienert, vice de futebol do Guarani e um dos responsáveis pela montagem do elenco rubro-negro, que tinha como presidente Odilo Wachholz.