A 32ª Maratona de Porto Alegre realizada no dia 14 deste mês, contou com a participação de atletas de Venâncio Aires. O evento é uma grande atração na capital gaúcha e recebe atletas de diversos estados do país. Entre os competidores a reportagem da Folha do Mate, computou seis atletas da Capital Nacional do Chimarrão.

A Maratona Internacional de Porto Alegre contou com a participação de 7500 atletas, nas diversas modalidades. Desse total, cerca de dois mil enfrentaram os 42 quilômetros que caracterizam a maratona. Outros optaram por percorrer 3, 5 ou 10 quilômetros de forma individual. Ainda havia a possibilidade de correr os 42 quilômetros em duplas, quartetos e octetos. Outras modalidades disponíveis eram voltadas para deficientes visuais e cadeirantes.
Entre os 7500 atletas, estavam seis venâncio-airenses, que competiram em diferentes categorias. Hoje morando em Porto Alegre, Fernando Resch, da equipe R.A. Runners, conta que a preparação começou cinco meses antes da prova. “Nossa equipe, a RA Runners, contou com 18 atletas que fariam a Maratona, sendo destes, 15 estreantes nos 42km. A preparação para a Maratona durou um total de 5 meses, onde percorremos durante nossos treinos cerca de 900km. Em muitas semanas, os treinos se intensificavam em 3 a 4 dias da semana, dedicados exclusivamente à corrida, chegando a percorrer cerca de 70km”, explica.
Participando na categoria duplas, o atleta Júnior Haas competiu com Douglas Silberschlag. O competidor explica como foi a preparação para correr os 21 quilômetros. “Correr a prova é fácil, leva apenas algumas horas. Difícil é estar preparado para ela. é preciso persistência e disponibilidade para manter uma sequencia dos treinamentos adequados. Além disso, também é importante uma boa assessoria, tanto física quanto médica. Correr não parece algo muito complicado, mas é melhor alguém capacitado para ajudar na escolha dos tênis, elaboração da planilha de treinos, intensidade”, afirma.
Além de Júnior Haas e Fernando Resch, Venâncio Aires teve como representantes Douglas e Carlos Silberschlag, Teo Mariante e Adeilson Passos.
A emoção de completar a Maratona é indescritível. Em um certo momento da prova, lá pelo quilômetro 34, o cansaço e a dor tomam conta do corpo. A partir de então, tudo passa a ser uma questão psicológica e uma batalha constante, a cada quilômetro, em busca da superação”, Fernando Resch.
