Foto: Reprodução / Folha do MateX

Projeto desenvolvido junto ao Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) está credenciado para participar do evento Verano Nacional Científico para Estudiantes Sobresalientes, que ocorre em Guadalajara, no México, de 24 a 30 de julho. Trata-se do Protótipo de Auxílio a Deficientes Visuais (Padevi), trabalho iniciado em 2014 por Gabriel Kist e Roberta Schmachtenberg, então estudantes do Campus Venâncio Aires.

Em 2014 e 2015, o Padevi participou de diversos eventos nacionais e internacionais de ciência e tecnologia. Em agosto do ano passado, ao participar da primeira edição da Exposição Científica Infomatrix Brasil, conquistou o 1º lugar na classificação geral e credencial para participar do evento no México.

Para auxiliar com os custos da viagem e hospedagem, os autores do projeto, agora estudantes do ensino superior, criaram uma ‘vaquinha virtual’ em site utilizado para esta finalidade. Interessados em ajudá-los podem fazer uma doação por meio do endereço (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/projeto-padevi-no-mexico), tanto por boleto quanto por cartão de crédito. A ‘vaquinha’ teve início em 22 de maio e encerra na terça-feira, 5. O objetivo é arrecadar R$ 4 mil, mas, até o fechamento desta matéria, apenas 10% do valor havia sido obtido (R$ 400).

Com a participação no México, o objetivo é o compartilhamento de experiências para que se possa avançar no sentido de colocar o projeto em prática. Estão previstas visitas a vários centros de investigação e empresas em que os estudantes serão acompanhados por especialistas nas diversas áreas do conhecimento da ciência e tecnologia. O evento é destinado a estudantes de ensino fundamental, médio e superior de características proeminentes.

Orientador do projetor, o professor Miguel Angelo Baggio diz que se surpreendeu com o resultado do projeto desenvolvido junto ao campus local. “é uma prova de que é possível fazer pesquisa de qualidade e inovar nas instituições de ensino brasileiro. Espero que surja mais apoio para que os nossos ex-alunos consigam realizar a viagem e levar o projeto ao conhecimento de mais pessoas.”

O PROJETO

Desenvolvido com o apoio da Pró-reitoria de Extensão e Pró-reitoria de Pesquisa do IFSul, através da concessão de bolsas, o projeto tem como objetivo identificar as principais dificuldades e os principais obstáculos que interferem na locomoção dos deficientes visuais.

O protótipo utiliza um sensor Kinect e um microcomputador acoplados a uma bengala convencional. Os sensores presentes são comandados por microcomputador, que identifica possíveis obstáculos presentes nas calçadas. Através de um sinal sonoro em um fone de ouvido, avisa o usuário de que há perigo no ambiente, evitando assim possíveis acidentes.