Volte ao texto principal: IFSul cria games a serviço da aprendizagem

Foto: Alan Faleiro / Folha do MateJaqueline e Amanda (em pé) são os responsáveis pela criação do IFantasy
Lucas, Jaqueline e Amanda (em pé) são os responsáveis pela criação do IFantasy

Os próprios alunos participantes dos projetos de games em andamento no IFSul não imaginavam que este tipo de trabalho pudesse ser desenvolvido junto ao ensino médio, ainda que em um curso técnico. Com a experiência, o fato é que eles já chegam ao ensino superior ou mercado de trabalho com o diferencial de terem participado de um projeto de pesquisa deste nível. Trata-se de um ‘plus’ para seus currículos.

Foto: Alan Faleiro / Folha do MateAmanda e Daniel: dedicação ao projeto “Bob”
Amanda e Daniel: dedicação ao projeto “Bob”

Com duração de quatro anos, os projetos de games em andamento no IFSul exigem esforço praticamente diário dos estudantes participantes. Eles recebem um auxílio para que possam se dedicar ao trabalho, que envolve pesquisa e mão na massa. Participante do IFantasy, a estudante Jaqueline Larissa Dhein explica que o projeto engloba atividades no contraturno durante dois dias da semana, além das atividades que são realizadas em casa, como leituras e elaboração de relatórios. “Nós procuramos pesquisar bastante sobre o tema antes de colocarmos o projeto em prática.”

Lucas Jandrey Leismann também participa do projeto IFantasy e destaca que se surpreendeu com as possibilidades de pesquisa que o IFSul traz aos estudantes. “Eu vim para cá com pouco conhecimento do que eu teria de conteúdo na área da informática. Então, foi uma surpresa conseguir desenvolver um projeto deste porte e que pudesse ser aplicado na realidade.”

Gamificação como ‘braço’ do Curso de Informática

Foto: Alan Faleiro / Folha do MateCristian e Fábio: resultados exitosos na aprendizagem e qualidade do produto
Cristian e Fábio: resultados exitosos na aprendizagem e qualidade do produto

O professor e também diretor do campus venâncio-airense do IFSul, Cristian Oliveira da Conceição menciona a intenção de fazer da gamificação um dos braços do Curso Técnico em Informática, uma vez que a área dos jogos eletrônicos está em ascensão no Brasil. “Os dois projetos em andamento são a arrancada para que possamos avançar.” Ele se diz orgulhoso de ver estudantes tão jovens em atuação como pesquisadores. “Talvez eles nem saibam ainda o quanto isso vai fazer diferença para a carreira deles”, reflete.

Com experiência na área da computação móvel, o professor Fábio Lorenzi da Silva destaca que a experiência tem sido exitosa tanto no que se refere à qualidade do produto que se tem desenvolvido no campus quanto nos reflexos que isto gera sobre a aprendizagem dos estudantes. Orientador do projeto “Bob”, acrescenta que já se testou e constatou a capacidade do jogo auxiliar na conscientização ambiental. “é isto que nós queremos, desenvolver algo através do qual as crianças possam brincar e ainda aprender sobre um tema tão relevante como é a sustentabilidade.”