A Secretaria Municipal de Educação está preocupada com a continuidade das obras das escolas municipais de educação infantil (Emeis) dos bairros Brands e Xangri-lá. Conforme o secretário émerson Elói Henrique, os problemas se devem a atrasos e cortes de repasses financeiros por parte do Governo Federal. A primeira escola, cuja obra está 85% concluída, foi interrompida em dezembro do ano passado, enquanto a segunda deveria ter sido iniciada nos primeiros dias de março deste ano.
Para a conclusão da Emei do bairro Brands, a Secretaria aguarda a liberação pela União da última parcela da obra, estimada em R$ 200 mil. O valor deveria ter sido pago à construtora responsável em novembro de 2014, mas até agora não foi quitado. “Recebemos um e-mail do Governo Federal no dia 11 de fevereiro, dando conta de que o depósito ocorreria em cerca de 60 dias a partir daquela data”, relata Henrique. Segundo o secretário, o atraso nos repasses tem dificultado o credenciamento do município na compra de materiais com recursos federais, já que as vistorias realizadas constatam o atraso dos trabalhos.
Já na Emei do bairro Xangri-lá, a Secretaria de Educação soube que a empresa responsável pela obra demitiu grande parte de seus engenheiros civis. O motivo teriam sido os atrasos de repasses da União para outras obras financiadas por recursos federais que possuem esta empresa como responsável por sua construção. “O valor de contrapartida do município está totalmente pago, bem como a terraplenagem foi feita pela Prefeitura para iniciar as obras”, ressalta. “A empresa já recebeu a primeira parcela para esta obra e a ordem de execução do serviço, mas até agora nada foi feito”, lamenta o secretário.
Para o secretário, os recentes cortes orçamentários promovidos pelo Governo Federal também podem impedir a contratação de novos profissionais para atuar nestas Emeis. “Ainda que as obras tenham andamento e venham a ser concluídas, os ajustes fiscais promovidos pelo Governo para podem nos impedir de nomear professores e outros servidores para trabalhar e atender aos alunos”, frisa. Henrique não descarta viajar até Brasília para buscar uma solução para a continuidade das obras junto ao Ministério da Educação.