A família de Douglas Michael Alves dos Santos, 22 anos, quer justiça pela morte prematura do jovem, que aconteceu durante a madrugada do domingo, 12. Para isso, organiza a ‘Marcha por Justiça’, que será realizada neste sábado, a partir das 15h, na praça Evangélica.
O tio de Douglas e padrinho, o vigilante Sandro José Rodrigues, 45 anos, destaca que através das redes sociais suas filhas e outros amigos estão organizando o evento. “Não só pelo Douglas, mas por todos as famílias que têm filhos que saem de casa para se divertir”, resumiu.
CASO
Ontem pela manhã, o pai e um tio de Douglas estiveram na redação da Folha do Mate. áureo Luís dos Santos, 46 anos, destacou que seu filho era trabalhador e que foi morto por pessoas treinadas. “Estão tentando lançar a imagem de que o guri era brigão e bagunceiro e não era isso”, argumentou.
Na sua versão, Douglas não havia se envolvido em nenhuma briga e tinha saído do salão para pegar a Topic e ir embora. “Então teve vontade de urinar e foi na direção do estacionamento, onde tudo aconteceu”, disse. Ele ressalta que o filho pode ter discutido com os suspeitos do crime. “Mas isso não é motivo suficiente para dois homens treinados agredirem covardemente o menino, que era de paz”, acrescenta o pai.
áureo ainda cita a falta de socorro, quando o filho estava agonizando no chão. “Os amigos tentaram lhe ajudar, mas foram impedidos”, observou, ressaltando que Douglas trabalhava diariamente com ele.
O pai do jovem cita que a sua cor e posição social influenciaram para que os autores do crime estejam em liberdade. “E se fosse o meu filho que tivesse matado alguém, com certeza estaria na cadeia agora”, desabafou.