“Capelinha de Melão é de São João. é de Cravo é de Rosa é de Manjericão. São João está dormindo. Não acorda não! Acordai, acordai, acordai, João!”, as cantigas juninas embalam os festejos tradicionais nesta época do ano.

A tradição, já antiga, surgiu ainda na infância da professora Janaína Diovana Vieira, quando a mãe e mais a de uma coleguinha enfeitavam a casa com bandeirinhas de jornal, faziam pipoca e suco de uva (que imitava o quentão) e convidavam as crianças da vizinhança. “Elas vinham trajadas e dançávamos muito. Era bem legal”, recorda.
Um ritual de infância que é cultivado até os dias de hoje com os amigos. Apesar dele ter sido esquecido durante um tempo fora do ambiente de trabalho, a professora de 35 anos conta que nas escolas que trabalhou sempre esteve envolvida com a organização da festa. “Moro há quatro anos em Venâncio e, desde então, todos os anos procuro celebrar a data”, salienta.
No primeiro ano, a festa foi feita para as filhas Diovana, Vitoria e Mariah e família em geral. No ano seguinte ela foi maior, um espaço foi alugado e amigos foram convidados para celebrar a data. No ano passado, foi feita uma festa menor em casa. “Esse ano ela será Julina (mês de julho) devido a data da sede, mas não deixaremos de comemorar”, diz.
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