Atração internacional do Fórum de Educação deste ano, Rui Trindade, de Portugal, proferiu, na noite da quinta-feira, 16, a conferência ‘Educação para a cidadania nas escolas. Entre o dizer e o fazer’.
De acordo com Trindade, a educação para a cidadania consiste numa “necessidade educativa de se promeverem experiências pessoais e sociais adequadas às exigências e desafios das sociedades que se firmam como democráticas”.
Conforme o conferencista, a educação para a cidadania vem da necessidade de responder a alguns dos problemas com que, hoje, nos debatemos nas sociedades em que vivemos: o individualismo, as desigualdades, a apatia política, etc.
No projeto de educação para a cidadania, os alunos são valorizados como protagonistas, cujas ideias, saberes e experiências se respeitam.
Trindade defendeu que sejam consideradas as características de cada indíviduo no ato de educar. “Como é que se educa para a cidadania quando nas escolas se continua a ensinar tudo a todos como se estes fossem um só?” Ele também questionou o fato de se promover um tipo de competitividade nas escolas que faz com que o sucesso de uns seja aferido em função do insucesso dos outros.
Com doutoramento em Ciências da Educação e licenciatura em Psicologia, obtidos pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, da Universidade do Porto, Portugal, Trindade é autor de diferentes livros, como ‘O movimento da educação nova e a reinvenção da escola: Da afirmação de uma necessidade aos equívocos de um desejo’.
A cobertura jornalística das conferências de hoje, 17, você confere na edição deste sábado, 18, ou no flip