Desde meados de junho, porém, com mais intensidade durante o mês de julho e principalmente durante esta semana, os fumicultores estão plantando o tabaco da Safra 2016/17. Estimativas das entidades representativas dos fumicultores apontam para um total aproximado de 9 mil hectares, aumento de mais 4% em relação à safra passada que foi de 8,7 mil hectares.Moradora de Linha Tangerinas, a família de Clécio Goettems, está entre que estão plantando o tabaco e acredita que até a noite deste sábado, 30, terá plantado 70 mil dos 100 mil previstos para esta safra. A quantia é a mesma da safra passada quando colheu um pouco mais de 900 arrobas. Teve quebras por causa das condições climáticas desfavoráveis e, mesmo assim, não aumentará a quantidade, seguindo as orientações das entidades representativas dos fumicultores.Ao falar da expectativa para a próxima safra, Goettems espera uma safra cheia, estimando colher mais de 1,2 mil arrobas. Isto, porém, dependerá do clima e ele alimenta a esperança de uma safra cheia dado às previsões de clima favorável e chuvas mais espaçadas. O tabaco é a principal fonte de renda da família e, quanto à investir na cultura, Goettems afirma que é a única que proporciona rendimento numa área pequena de terras. No total, ele tem 11 hectares, dos quais, somente 6,5 hectares são utilizados para o plantio. O restante contém mata nativa, açudes, potreiro e construções. “Não tem como duas famílias numa mesma propriedade, como a nossa, querer investir em outras culturas como o milho, ou soja, por exemplo, pois não proporcionam a mesma renda e não teríamos como viver um ano com pouca rendimento”, frisa.
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