A Petrobrás aumentou, na última semana, o preço do gás de consumo de comércios, indústrias e condomínios. O percentual de reajuste será em torno de 15%, no Rio de Janeiro, e de 18% em São Paulo. O empresário Liberato Helfer, que trabalha na área de distribuição do produto há 15 anos, diz que o percentual é alto. “é um absurdo esse aumento.” Ele lembra que desde o início da profissão não havia visto um reajuste tão significativo. Conforme Liberato, o único que não teve mudança no preço foi o gás de cozinha de 13 quilos os demais como o P 20, utilizado em empilhadeiras; o P 45 usado em indústrias, bares e restaurantes e o P 90 e a granel estão incluídos nos percentuais.
Segundo informações do endereço eletrônico da valor econômico, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), Sergio Bandeira de Mello, disse que a estatal comunicou as distribuidoras na sexta-feira, 12, sobre o reajuste, válido desde sábado.
Ainda segundo Mello, o impacto sobre o consumidor final ainda não foi dimensionado e nas próximas três semanas o mercado deve procurar um ponto de equilíbrio. “O reajuste preocupa pelo custo Brasil. No momento em que o setor industrial poderia ganhar competitividade com queda do preço do barril, a sinalização vem num vetor contrário. Por muito tempo aumento do preço do barril de óleo não foi repassado e não esperávamos que, com a queda da cotação do petróleo, o reajuste viesse. é esse descompasso de vetores que nos surpreende”, ressaltou Mello.
