O QR CODE desta coluna revela mais do que você imagina

Se você olhou para o cabeçalho desta coluna, deve ter notado um QR Code. Ele não está ali por acaso. Por meio dele, tenho acesso a informações essenciais para conhecer melhor o leitor, que vão desde a cidade e o tipo de dispositivo até o horário da leitura e por aí vai. E este é apenas um exemplo de como os dados ajudam a orientar estratégias.

Ir a fundo nos números torna a construção da marca mais sólida e distante do achismo. Para isso, utilizo pelo menos seis ferramentas que ampliam a visão e trazem informações muito detalhadas. Quando um post ou campanha vai ao ar, ele é apenas o resultado desses dados traduzidos em design, apoiado pela experiência e pelos insights de toda uma equipe. E isso vale para qualquer negócio. No meu estúdio, todas as marcas começam pelo planejamento estratégico para entendermos onde estão, para onde querem ir e como vamos levá-las até lá.

Recentemente, ao analisar os dados de um cliente (com um novo produto), descobrimos que, para o público-alvo em questão, publicar todos os dias ou uma vez por semana gerava praticamente o mesmo resultado. Então, por meio das análises, identificamos que uma entrega mais cinematográfica mudaria as vendas e estaria mais alinhada ao nível de exigência desse novo perfil e, te digo, tivemos resultados surpreendentes. Já em outro caso, para uma marca nacional, a alta frequência era essencial para manter contato e gerar conversão. Cada negócio tem sua dinâmica e, por isso, decisões estratégicas, seja no B2B ou no B2C, só fazem sentido quando também são guiadas pelos dados.

Quando sabemos para quem estamos falando, a criação flui pois os números apontam caminhos sem limitar a liberdade criativa. Eles ajudam a mapear comportamentos, horários, padrões de engajamento, formatos preferidos e também revelam dores, desejos e rotinas que usamos nas estratégias. Costumo dizer que os dados são a prevenção do desperdício de verba, tempo e energia. Uma marca madura decide com base na escuta do cliente, o que fortalece a humanização do relacionamento.

A vantagem competitiva nasce da tendência sussurrada pelos números. E não é preciso ser gigante para utilizá-los. Os dados estão em toda parte, basta dedicar alguns minutos, interpretar bem e transformar cada insight em ação.