
Na última segunda-feira, enquanto realizava medições para um projeto de sinalética aqui em Venâncio Aires, voltei a refletir sobre como a sinalização é uma linguagem silenciosa capaz de comunicar identidade, despertar emoções e orientar comportamentos.
Em qualquer empreendimento ela exerce um papel estratégico: traduz a personalidade da marca, aprimora a experiência do cliente e torna o ambiente mais organizado, claro e acolhedor.
Por trás de cada placa existe ciência. As cores, a tipografia e os símbolos atuam de forma subconsciente no cérebro humano, despertando sensações, ampliando a atenção e influenciando decisões sem que percebamos. Quando a comunicação visual é integrada à estratégia da marca, o resultado pode ser extraordinário.
Essa combinação entre estética e estratégia sempre me encantou. Lembro de projetos do início da minha carreira, como os desenvolvidos para os supermercados Walmart, os estacionamentos da francesa Indigo, a Springer Carrier e tantos outros, como clínicas médicas, por exemplo. Em todos, o desafio era o mesmo: comunicar com clareza, impacto e sensibilidade ao contexto.
Vivenciar o Kennedy Space Center, nos Estados Unidos, foi essencial para compreender a essência da marca e traduzi-la visualmente. Afinal, é preciso conhecer profundamente o cliente, mergulhar em sua cultura e compreender o propósito do negócio para depois planejar uma comunicação que seja eficaz. No parque brasileiro, cada detalhe, da linguagem à experiência do visitante, foi pensado para criar conexões reais, especialmente porque os itens em exposição são originais da agência norte-americana.
Quando planejada de forma estratégica, a sinalética vai muito além do design. Ela une estética, ciência e emoção, transformando ambientes e criando experiências memoráveis. Mais do que indicar caminhos, a boa sinalização comunica marca, cultura e sentimentos e, quando isso acontece, os resultados aparecem nas vendas e na consolidação da marca.